A fala do vereador Kleber Veras é um verdadeiro insulto à inteligência dos servidores da Guarda Civil Municipal e dos Agentes da Demutran de Camocim. Em vez de enfrentar com seriedade as denúncias graves de descaso e do atraso no cumprimento da lei do Plano de Carrgos, Carreira e Remuneração PCCR, vendida aos servidores como promessa eleitoral no ano passado, o vereador se esconde atrás de um discurso confuso, recheado de generalidades, bajulações e frases vazias. Confira a fala do vereador e abaixo nossa alfinetada.
Alfinetada
Kleber não rebate os fatos. Ele desvia. Não responde às denúncias. Ele ataca quem denuncia. Distorce, relativiza, e tenta transformar um legítimo protesto dos servidores em birra de “duas ou três pessoas”. É patético.
A tentativa de empurrar a culpa para a “falta de capacidade financeira dos municípios” já está vencida. A lei foi aprovada. O plano foi sancionado. A promessa foi feita em praça pública, com pompa e circunstância. A responsabilidade agora é cumprir. E ponto.
Chamar isso de dificuldade administrativa é tapar o sol com a peneira. O nome disso é calote institucionalizado. É desrespeito com servidores que há 23 anos colocam a vida em risco. É, sim, estelionato eleitoral, como já foi dito, e com toda razão.
O vereador ainda tem a audácia de dizer que “não é justo reclamar” quando o básico, o cumprimento de uma lei, está sendo ignorado pela prefeita Betinha. Quer dizer que quem cobra respeito e compromisso agora está errado? Errado está quem usa o cargo para blindar a prefeita e abafar a cobrança legítima de servidores que foram enganados.
A fala de Kleber Veras, caro leitor, não defende a gestão: ela escancara o desespero de quem tenta salvar um governo que já perdeu a credibilidade. É uma verborragia inútil, típica de quem prefere falar muito para não dizer absolutamente nada. Quem ouviu, saiu com mais perguntas do que respostas.
E aos guardas e agentes do Demutran, fica claro: a gestão não tem compromisso com vocês. E quem deveria representá-los na Câmara, prefere lamber as botas do poder do que honrar a função de fiscalizar.
A história vai lembrar, sim. Vai lembrar quem ficou ao lado dos servidores... e quem se ajoelhou diante do silêncio vergonhoso da prefeita.