ELEIÇÃO PT CAMOCIM : DIVISÃO DE ALA PODERÁ VIRAR CATÁSTROFE - Revista Camocim

sábado, 28 de janeiro de 2017

ELEIÇÃO PT CAMOCIM : DIVISÃO DE ALA PODERÁ VIRAR CATÁSTROFE


Não é segredo institucional  que, por A mais B, maioria dos filiados tem aproximação com uma das principais  forças politicas de Camocim – a oposição, comandada pelo ex-prefeito Chico Vaulino – e esta maioria fez a diferença por algumas vezes, determinando o destino da  manifestação de apoio do partido nas últimas eleições ao grupo vauliniano. Por outro lado, a minoria dos partidários tem ligações fortes com o outro principal grupo politico da cidade -  o que é dirigido pelo deputado Sérgio Aguiar- . E o que seria um problema?  Ora, obviamente, a disputa, por mais que se diga o contrário, teria também o interesse das forças que polarizam a politica local e, neste sentido, a ala mais forte do PT local, nesta eleição da presidência, por possível falta de consenso, poderá, mesmo sendo maioria, perder para a minoria.  Por que? 

Por que a ala que é maioria, ligada ao CV, até o momento, se divide na possibilidade de duas chapas. Uma encabeçada pelo Roberto Filho e a outra pelo Fernando.  Enquanto isso, a chapa opositora apadrinhada pelo SA se articula só!
A questão é de lógica e estratégia! 

Se uma ala, que é maioria,  se divide, poderá dar fôlego e vida potencial para a outra força antagônica que é minoria.  E nesta situação o resultado é sempre catastrófico. 

Outra questão é: qual é o melhor nome da ala vauliniana para bem conduzir a sigla?

O melhor nome, neste caso, é quem tem o apoio das principais lideranças afins da sigla.

Quem tem reconhecido e positivo resultado de articulação dentro do partido naquilo que acredita ser o melhor.

O Roberto Filho, até onde apuramos, tem o apoio dos principais  nomes da linha de frente de articulação do PT local. E este apoio é um ponto positivo. Além disso, ele foi forte aliado e um dos principais articuladores da campanha eleitoral de Euvaldete Ferro nas últimas eleições, um dos responsáveis pela manutenção da aliança, o que lhe assegura  capital politico e o inquestionável apoio de Vaulino e da própria Euvaldete. 

Já o Fernando Cardoso, apesar de possuir várias virtudes e ser um nome respeitado dentro do partido e no grupo politico, teria que se desdobrar para apurar capital politico suficiente num espaço de tempo minimo. E isso seria interessante apenas para o Marcos Rodrigues, que pretende vencer e aproximar o PT ao grupo de Sérgio Aguiar e de Monica. 

O Marcos Rodrigues, que já causou desconforto dentro do partido, absolutamente não entrará na disputa para perder. E já demostrou que é um bom articulador e tem foco e seu foco é vencer a eleição.

O correto, do ponto de vista estratégico, é que Roberto e Fernando e seus respectivos companheiros de pensamento, se unam, montem uma chapa única. E isso não se trata de diminuir ou desconfigurar o conceito de democracia. Como já dissemos: isso é estrategia, e estrategia é chave de fortalecimento da democracia. 

Caso contrário, o PT de Camocim já pode entregar os palitos para Marcos esgravatar os dentes! 

Carlos Jardel