Em Jijoca de Jericoacoara, a procuradora da Mulher se calou. De novo. - Revista Camocim

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Em Jijoca de Jericoacoara, a procuradora da Mulher se calou. De novo.



Enquanto a vereadora Bené Neta era desrespeitada em plenário pelo prefeito Leandro Cezar, num ataque grosseiro, machista e típico de quem não suporta ser contestado por uma mulher, a procuradora da Mulher da Câmara, vereadora Natalícia, silenciou.


Não reagiu. Não defendeu. Não disse uma palavra.


E tudo isso em pleno Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher.


Foi cobrada publicamente. Ignorou. Nenhuma nota, nenhuma explicação. Nada.


Quem ela representa? Porque quem assiste calada a uma cena de violência política de gênero, não representa mulher nenhuma. Representa o medo. Representa a omissão.


Se não tem coragem, que entregue o cargo.


Procuradoria da Mulher não é decoração institucional nem selfie em rede social. É função constitucional. É dever.


E quem se esconde no silêncio diante da violência, escolhe um lado.


Natalícia escolheu. E não foi o das mulheres.


Carlos Jardel