Selecionamos imagens de algumas das muitas manifestações que os aprovados do concurso público da prefeitura de Camocim realizaram em busca de garantir a efetivação plena da conclusão do certame. As fotos mostram os manifestantes na frente do Paço Municipal, na presença da prefeita, e na Câmara de vereadores, em que a chefe do Executivo goza de ampla maioria. A mesma maioria que permite o abuso da contratação ilegal.
O fato curioso é que o esposo da prefeita Monica, o deputado estadual Sérgio Aguiar, não está apoiando os trabalhadores injustiçados. E sabe por que?
Antes de responder, vale lembrar que neste enredo, na cidade de Ipu, o dito deputado se manifestou publicamente a favor dos aprovados de lá.
Então, respondendo: o deputado não aparece nas fotos ao lado do "time dos injustiçados" por que é técnico da seleção que joga contra. Numa comparação mais real, ele seria o "carrasco chefe dos israelitas", "um senhor da casa grande", um coronel falastrão dos novos tempos, que orienta, e influencia a governante municipal a não efetivar os aprovados.
Bom, mas, esta é a parte que todo mundo já sabe. Agora, dentre tantos questionamentos, surgem alguns mais novos:
Deputado, e se estes aprovados declarassem que são eleitores do município de Ipu? E se eles declarassem ainda que suas famílias são eleitoras oposicionistas ao prefeito Sérgio Rufino, de quem o senhor é oposição ferrenha, como o senhor iria agir? Por acaso, medes o valor dos aprovados pela conveniência politica?
Aqui, em Camocim, os idiotas da patota fabricada para adorar e cultuar vossa articulação desumana jamais entenderiam a regressão desrespeitosa que vossa excelência de pouco cabelo incide na cidade, vergonhosamente preferindo peitar (questionar), via prefeita, as instâncias da Justiça, que já se declararão favorável aos desempregados aprovados no certame público.
A Primeira Instância da Justiça e o Ministério Público Estadual já afirmaram: o concurso é legal. Prefeita efetive quem foi aprovado.
A Segunda Instância da Justiça também já disse: o concurso é legal. Prefeita efetive quem foi aprovado.
Vossa manipulação sugere protelar a questão amparando-se nas malditas brechas da Lei. Por outro lado, seu posicionamento politico nas terras de Ipu é ao contrário daqui. Porém, há de se questionar,:com qual cara o senhor bate na porta da Justiça com dois processos idênticos, sendo que para um o senhor pede a condenação - Camocim - e para o outro o senhor pede a salvação - Ipu?
Detalhe
A saber, na comparação: a prefeitura de Ipu realizou um processo de seleção simplificada obedecendo a orientação do Ministério Público. Já em Camocim, a prefeita "nem mel e nem cabaça..."
Este assunto não morre aqui.
Carlos Jardel

