Esta foi a pergunta que fiz mais cedo aqui no Revista Camocim, motivado pela inquietação dos que estão se "roendo" de inveja e inconformados pelo fato da prefeitura de Camocim, mais uma vez, ter divulgado atrações musicais de pouca projeção no cenário musical - pouca projeção não significa dizer que elas são desafinadas. Quer dizer que não são famosas a nível nacional, e no caso em questão, nem mesmo em nível regional - enquanto a prefeitura de Granja anunciou um atração de projeção nacional, no caso, o famosíssimo cantor Luan Santana.
Por que a prefeita Monica Aguiar, que prometeu realizar grandes eventos com grandes atrações, a fim de resgatar os carnavais, ainda não cumpriu a promessa?
Para a pergunta acima podem haver mais de uma resposta, porém, prefiro ficar e acreditar em duas , que ao meu ver são as mais óbvias:
1º - A prefeita não gosta de cumprir promessas. Ela já até desenhou isso.
2º - Por que foi incompetente e por que está sendo incompetente. E suspeito de que terminará seu segundo mandato sendo incompetente. Mas para ficar ainda mais claro, iremos aprofundar a resposta:
O município de Camocim, ao contrário do que a prefeita e o deputado dizem, e que seus adeptos acreditam cegamente, não se desenvolveu, não deu o grande salto qualitativo na sua economia e nem na sua infraestrutura durante os primeiros quatro anos em que Monica tentou governar a cidade. Ela não cumpriu um terço do que prometera registrando em cartório.
Qual foi o grande empreendimento turístico e empresarial que se instalou em Camocim, gerando emprego e renda? Qual foi e qual é a politica empreendida de incentivo para esta demanda? Honestamente, em que melhorou a economia local ? Em n a d a!
Na área da saúde, a prefeita se vangloria da construção e reformas de alguns poucos equipamentos públicos, mas esquece que estes funcionam precariamente, sendo que em muitos casos sem certos profissionais e sem medicamentos. E tudo isto isto sem falar no sofrimento que um pobre passa por não conseguir a marcação de um urgente exame médico. E quando dificilmente consegue, passa anos e anos na espera da realização do mesmo, enquanto o apadrinhamento politico age cruelmente nos bastidores.
Os ignorantes perguntarão: e o que isso tem haver com a estruturação de um carnaval? Nós respondemos: tem tudo haver! Vejamos: como e por que promover um carnaval milionário, com atrações famosas onde a maioria da população sofre descasos e mais descasos gerados pelo gestor do município?
E como resposta, no caso de Camocim, não vale dizer que o investimento milionário, gasto na produção de um carnaval, dará um retorno financeiro bem maior ao município ou que ajudará na renda da cidade, fomentará o emprego etc e tal....Isto é uma tremenda mentira, utilizada para justificar a farra! Apenas uns poucos conseguirão vender seus produtos num evento rápido e épico. E seria até interessante se outros seguidos eventos acontecessem em curtos espaços de tempo, estimulando a organização de atividades comerciais para atender a crescente demanda. Mas isso não acontece, é apenas um sonho no campo das ideias vendidas em palanques eleitorais de campanhas em busca de votos.
A lógica é: se a cidade vai bem, cai bem um bom carnaval. Agora, se a cidade vai de mal a pior, um carnaval bem arrumado mostra o mal caratismo do gestor.
Ou seja , um bom carnaval deve ser um evento compatível com a qualidade de vida de sua população. Não pode ser um analgésico para aliviar momentaneamente a dor de um constante sofrimento social, que certamente continuará numa infindável ressaca iniciada logo na quarta-feira de cinzas, passando pela quaresma e por uma sexta-feira santa sem sábado de aleluia, sem ressurreição...
Se carnaval fosse o remédio para resolver os problemas econômicos de uma cidade, o próprio governo do Estado abriria as portas e incentivaria as demais prefeituras a isto. Mas é justamente o contrário. A orientação do Estado, principalmente para as cidades falidas, é que não realizem grandes eventos com o dinheiro minguado e sofrido do povo.
A prefeitura de Camocim, contrariando os doentes, não propiciou o desenvolvimento da cidade. Foram atitudes administrativas fracas, tímidas, sem grande desenvoltura; fez apenas o dever primário, a manutenção da rotina que todo e qualquer gestor, por pior que seja, tem obrigação de fazer.
Qual foi mesmo a grande OBRA? Não teve e duvido muito que venha ter.
Qual foi mesmo o investimento gradual que a cidade teve na sua economia? Não teve.
Qual foi mesmo o fator crucial e bastante explorado na geração de emprego? Não teve.
Que estimulo a cidade recebeu para tornar o povo próspero? Nenhum!
Estamos falando de Camocim, uma das mais lindas cidades do Brasil e do Mundo, cuja vocação econômica não foi estimulada como deve ser. Quem duvida?
Camocim, nestes últimos quatro anos, não teve avanço gradativo capaz de gerar crédito suficiente para a estruturação de um evento milionário financiado pela população.
A dificuldade que o povo tem para pagar os pesados impostos é grande: água, luz, telefone, IPVA, casa, comida, gasolina....Seria maldade além da conta pegar este dinheiro e transformar em festa de gastos exorbitantes.
Não é por que carnaval significa "festa da carne", que a prefeitura tem o direito de cortar a carne da população tirando dinheiro dela para investir em festas milionárias.
A festa tem que ser proporcional ao seu padrão de vida. E o padrão de vida de Camocim é pobre.
Se pelo menos a prefeitura tivesse investido significativamente nas outras áreas, e a cidade tivesse sentido o investimento, um carnaval rico poderia ser sim um evento realmente de injeção econômica, seria, além de uma festa, um complemento econômico.
Mas não é. Camocim continua pobre, sem condições de meter a mão no bolso para financiar um evento rico e se afundar ainda mais na pobreza e numa dívida moral.
Seria como estando adoentada, precisando de medicamentos para sobreviver, investir o pouco dinheiro existente na comprar de perfume para morrer cheiroso. Uma burrice!
Qual foi mesmo o investimento gradual que a cidade teve na sua economia? Não teve.
Qual foi mesmo o fator crucial e bastante explorado na geração de emprego? Não teve.
Que estimulo a cidade recebeu para tornar o povo próspero? Nenhum!
Estamos falando de Camocim, uma das mais lindas cidades do Brasil e do Mundo, cuja vocação econômica não foi estimulada como deve ser. Quem duvida?
Camocim, nestes últimos quatro anos, não teve avanço gradativo capaz de gerar crédito suficiente para a estruturação de um evento milionário financiado pela população.
A dificuldade que o povo tem para pagar os pesados impostos é grande: água, luz, telefone, IPVA, casa, comida, gasolina....Seria maldade além da conta pegar este dinheiro e transformar em festa de gastos exorbitantes.
Não é por que carnaval significa "festa da carne", que a prefeitura tem o direito de cortar a carne da população tirando dinheiro dela para investir em festas milionárias.
A festa tem que ser proporcional ao seu padrão de vida. E o padrão de vida de Camocim é pobre.
Se pelo menos a prefeitura tivesse investido significativamente nas outras áreas, e a cidade tivesse sentido o investimento, um carnaval rico poderia ser sim um evento realmente de injeção econômica, seria, além de uma festa, um complemento econômico.
Mas não é. Camocim continua pobre, sem condições de meter a mão no bolso para financiar um evento rico e se afundar ainda mais na pobreza e numa dívida moral.
Seria como estando adoentada, precisando de medicamentos para sobreviver, investir o pouco dinheiro existente na comprar de perfume para morrer cheiroso. Uma burrice!
Por este motivo, nestas circunstâncias, a prefeita, por uma questão de coerência com sua incompetência administrativa, não pode, não deve gastar milhões com um carnaval. Se vier a cometer este crime, estará apenas comprovando o quanto é ruim.
Ué, e por que ela prometeu reavivar os carnavais da cidade com atrações nacionais?
Ora, prometeu para ganhar eleição. Recorreu ao golpe da politica de entretenimento.
Mas se ela quisesse fazer um rico carnaval, sem o dinheiro público, então que colocasse a mente brilhante para funcionar e conseguisse grandes patrocinadores para ajudar o município a fazer a festa rica. E é bom lembrar que a nossa gestora, junto com seu esposo deputado, são muito bem relacionados no mundo empresarial. Então, não faz por que não quer, ou por que não sabe.
Ué, e por que ela prometeu reavivar os carnavais da cidade com atrações nacionais?
Ora, prometeu para ganhar eleição. Recorreu ao golpe da politica de entretenimento.
Mas se ela quisesse fazer um rico carnaval, sem o dinheiro público, então que colocasse a mente brilhante para funcionar e conseguisse grandes patrocinadores para ajudar o município a fazer a festa rica. E é bom lembrar que a nossa gestora, junto com seu esposo deputado, são muito bem relacionados no mundo empresarial. Então, não faz por que não quer, ou por que não sabe.
E por que Granja pode ?
Primeiro, não sou morador de Granja e muito menos eleitor do Romeu. Granja possuiu seus grandes e graves problemas sociais, econômicos e motivos de sobra para a reclamação popular. Agora, no grau da comparação, seria uma injustiça querer diminuir o trabalho do ex-prefeito Aldigueri, que foi progressivo a cada ano, na área da saúde, na infraestrutura da cidade, na sede e na zona rural. Em Granja, diferente de Camocim, a transformação é perceptível.
O próprio romeu postou no face alguns dos muitos avanços:
O próprio romeu postou no face alguns dos muitos avanços:
"15 (quinze) escolas nota 10. 3 (três) escolas entre as 25 (vinte e cinco) melhores do país. UPA 24hs. 8 (oito) UBS novas equipadas. 8 (oito) ambulâncias novas. Hospital com dois centros cirúrgicos. 15 (quinze) médicos em postos de saúde. o sexto melhor desempenho na geração de emprego e renda dos 184 municípios. Aqui teve 2 concursos públicos. 200 poços profundos perfurados, 2 (duas) adutoras levando água aos distritos e 2221 cisternas na zona rural".
No tocante aos grandes eventos, o ex-gestor praticamente criou o festival junino numa estrutura que o projetou como um dos melhores do estado do Ceará. O melhor espetáculo teatral da paixão de Cristo - se duvidar, também do Ceará - e e agora se consolidando como um dos melhores e mais animados carnavais do Ceará.
E todos os eventos festivos foram devidamente proporcionais ao desenvolvimento da cidade nas demais politicas públicas.
Ou seja, em Granja, diferente de Camocim, teve reconhecido avanço em todas as áreas, inclusive no carnaval, de forma gradual, sem caracterizar prejuízo na economia. Lá, este tipo de evento, nesta proporção, é investimento, é injeção de ânimo na economia, não só da cidade, mas como de toda a região.
No tocante aos grandes eventos, o ex-gestor praticamente criou o festival junino numa estrutura que o projetou como um dos melhores do estado do Ceará. O melhor espetáculo teatral da paixão de Cristo - se duvidar, também do Ceará - e e agora se consolidando como um dos melhores e mais animados carnavais do Ceará.
E todos os eventos festivos foram devidamente proporcionais ao desenvolvimento da cidade nas demais politicas públicas.
Ou seja, em Granja, diferente de Camocim, teve reconhecido avanço em todas as áreas, inclusive no carnaval, de forma gradual, sem caracterizar prejuízo na economia. Lá, este tipo de evento, nesta proporção, é investimento, é injeção de ânimo na economia, não só da cidade, mas como de toda a região.
E este reconhecimento se deu também nas urnas. A própria população ovacionou a gestão do Romeu com 10.450 votos de maioria. Uma das maiores diferenças nas eleições no estado do Ceará. ( Em Camocim a prefeita ganhou no acocho)
Por estes motivo, a prefeitura de Granja tem certo crédito para contratar uma banda de projeção nacional para animar seu carnaval.
Mas repito: Granja tem sim seus grandes desafios econômicos e sociais, que não podem cair no esquecimento de ninguém. Devem ser constantemente lembrados e cobrados pelo povo. E que as festas não embriaguem eternamente a gestão e principalmente a população, que precisa estar sóbria para cobrar sobriedade dos seus gestores.
E antes que algum ridículo mande eu ir morar em Granja ou curtir o carnaval de lá. Informo que não tenho grandes paixões pelo carnaval, e muito menos pelas bandas que ai estão, em Granja, Camocim e Barroquinha. Também não curto o Luan Santana. Mas se a vontade bater, irei sem nenhum problema e sem nenhum preconceito para qualquer um.
E voltando pra Camocim, enquanto nossos gestores não tirarem a cidade da pobreza, o jeito será engolir carnavais mixurucas...
Carlos Jardel