É outro absurdo vindo da Secretária da Saúde de Martinópole! Medicamentos sendo distribuídos pela população fora das embalagens de fábrica, apenas enrolados em um papel - riscado com uma caneta -, sabe-se lá embalado pelas mãos de quem - higienizadas, ou não.
Os medicamentos não podem ser entregues fora de suas embalagens originais, porque essas embalagens foram fabricadas para garantir a conservação dos medicamentos e assim não estragá-los com a umidade, temperatura e com a exposição à luz. E não precisa lembrar que medicamentos estragados prejudicam a saúde das pessoas e pode até mesmo causar a morte.
Outro detalhe: quem garante que esses medicamentos não estão com prazo de validade vencidos? Quem garante que estes são realmente os medicamentos receitados pelo médico ao paciente?
Esse tipo de embalagem lembra o tempo em que alimentos como farinha, arroz, açúcar, feijão eram comercializados nas bodegas de ponta de esquinas, na década de oitenta: embrulhados em jornais! Sem
Os tempos mudaram e os padrões de sanitários também. Inclusive na saúde pública.
Passa dos limites a falta de respeito do poder público municipal para com a população, que são tratados como animais abandonados - porque animais "não abandonados" recebem tratamento digno.
Alô Ministério Público Estadual! Alô vereadores! Alô Vigilância Sanitária! Alô Conselho Federal de Farmácia! Alô Jesus Cristoooo!
Carlos Jardel