No bairro Praia, uma moradora, do grupo prioritário de vacinação, disse ter recebido a informação de um funcionário da Unidade Básica de Saúde José Farias que não existe previsão alguma para a imunização na rua Pedro Alvares Cabral, porque, segundo o servidor teria dito, a rua não é coberta por um Agente Comunitário de Saúde, o que impossibilita o trabalho dos profissionais.
Os moradores do Centro de Camocim, uma das áreas mais afetada pelo vírus, também não conta com a cobertura de um Agente de Saúde, e tal qual a rua do bairro Praia, os moradores vivem à mercê da falta de cuidados por parte da saúde pública municipal.
O caso carece de investigação das autoridades locais e mais denúncias por parte da população aos órgãos de fiscalização - que ninguém sabe qual é, haja vista que Camocim está, há tempos, sendo administrada de qualquer jeito e ao arrepio das leis.
Essa onda da prefeita de Camocim e capachos associados afirmarem que no município está tudo fluindo às mil maravilhas no processo de vacinação contra a Covid-19, não corresponde com a verdade de todos os fatos. Pois muitas pessoas dos grupos prioritários, que deveriam ter recebido as doses dos imunizantes, estão a espera e sem informações de quando e como irão ser vacinadas.
E pior: o povo não pode reclamar, pois, de imediato, o reclamante ganha, dos bezerros do governo, o estigma de "politiqueiro".
E enquanto ficam eles, defendendo o errado, o fumo entra com força na população, eliminando sem piedade alguma as pessoas
Já já, se não cuidar - Deus defenda - Camocim encosta no número 200 de óbitos com o discurso de " está tudo indo muito bem"
Carlos Jardel