Jijoca - Prefeito Lindbergh persegue adversários políticos concursados? - Revista Camocim

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Jijoca - Prefeito Lindbergh persegue adversários políticos concursados?

Patricia voltou para o concurso de origem após se filiar em partido de oposição ao prefeito.

O prefeito Lindbergh Martins emite sinais cristalinos de que é um gestor perseguidor dos servidores  que não comungam do seu credo politico partidário, como no caso da servidora Patrícia Pereira da Costa, conhecida também como "a esposa do véi", concursada desde 2008 no cargo de Gari. Entenda o caso:

Patricia, desde que assumiu o concurso na secretaria da infraestrutura do município, sempre trabalhou cedida em outras secretarias, naturalmente exercendo outras funções. Isso ocorreu nas gestões de todos os prefeitos de Jijoca e até mesmo na gestão faraônica de Lindbergh, afinal de contas, desde 2017, a servidora prestava serviço no Fórum de Justiça, onde ficou até o final de abril deste ano, após ter sido convocada a se apresentar na sua secretária de origem. 

E ai Jardel? Qual o problema? Como isso se caracteriza perseguição? Calma! Explico: 

Patricia era filiada ao PT - Partido dos Trabalhadores, legenda aliada do prefeito no município. Ocorre que ela resolveu se filiar ao PROS e lançar pré-candidatura ao legislativo municipal. A saber, o PROS faz parte do grupo de oposição ao atual governo e isso teria sido  o suficiente para desagradar e irritar politicamente o ditador de Jijoca. 

E ai? 

E ai que: Patricia foi escalada para trabalhar limpando ruas sem pavimentação e praticamente desertas, com poucas residências e repleta de mato. Detalhe: e sozinha! 

Tem mais: a justificativa que teria sido apresentada foi "por conta da pandemia". O que não pode ser verdade. Por que? Respondo: porque existe outro gari cedido trabalhando no Fórum. Além dele, pasme: uma profissional da saúde, auxiliar em laboratório.

Veja bem: se justificativa da prefeitura se pautou na necessidade de atender questões relacionadas ao estado pandêmico, então por que não convocar também  a profissional da saúde, que é o serviço público central da crise? E se realmente existe a necessidade da ampliar o quadro de garis,  por que os demais  garis que ocupam outras funções na máquina pública não foram convocados para seus postos de origem? 

Ora, aqui não se discute a legalidade do ato do prefeito. Se discute as circunstâncias e as reais motivações dele, que, de forma alguma, são plausíveis. E não são plausíveis porque são imorais apesar da legalidade. Pois nem tudo que é legal é moral! Aliás, existem imoralidades plenamente legalizadas nessa gestão do Lindbergh Martins. 

E como perguntar não ofende, vai essa pro prefeito: Se Patricia não tivesse se desfiliado do partido aliado, teria sido convocada  a retomar seu concurso ?

A servidora é honesta e trabalha com honradez, perseguida, mas motivada e se conceituando no que imprime a celebre expressão atribuída ao pensador alemão Max Weber: "o trabalho dignifica o homem", no caso em questão, a mulher! 

Carlos Jardel