Cannabis pode de fato matar células cancerígenas, assume governo dos EUA - Revista Camocim

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Cannabis pode de fato matar células cancerígenas, assume governo dos EUA

São inúmeros os benefícios já comprovados dos tratamentos com o canabidiol – um dos componentes não psicoativos encontrados na cannabis. Entre eles está o combate à dor, melhora no sono,  luta contra dependências e controle da epilepsia severa. Isto sem falar na capacidade de restaurar o apetite e controle das náuseas sendo por isto utilizada para aliviar sintomas relacionados ao tratamento do câncer. No entanto, mais do que aliviar os sintomas do penoso tratamento do câncer, a cannabis pode de fato matar células cancerígenas. É o que diz o governo dos Estados Unidos.

O site do Instituto Nacional do Câncer, que faz parte do Departamento de Saúde dos EUA, indica que “os canabinóides podem ser úteis no tratamento dos efeitos colaterais do câncer e do tratamento do câncer”. As substâncias foram estudadas como formas de gerenciar os efeitos colaterais do câncer, incluindo dor, náusea, perda de apetite e ansiedade. No entanto, o instituto sugere que estudos em laboratório e em animais demonstraram que os canabinóides podem matar células cancerígenas enquanto protegem as células normais, já que eles podem inibir o crescimento do tumor, causando a morte celular e bloquear o desenvolvimento dos vasos sanguíneos necessários para o crescimento dos tumores.

Antes demonizada, substâncias derivadas da cannabis vêm sendo cada vez mais utilizadas. Hoje, mais da metade dos norte-americanos já têm acesso à maconha de forma regularizada, para fins medicinais ou mesmo recreativos, mas o tabu ainda existe. A Cancer Research Charity explica que não há evidências confiáveis ​​suficientes para provar que os canabinóides podem efetivamente tratar o câncer em pacientes, embora a pesquisa esteja em andamento em todo o mundo.

Vale lembrar que um estudo de 2014 sobre o uso de canabinóides e radioterapia para combater o câncer cerebral agressivo mostrou resultados promissores, mas a A FDA – Agência Federal de Saúde Pública nos Estados Unidos, diz que as alegações são simplesmente infundadas. Somente no ano passado o mercado global de cannabis movimentou US$ 18 bilhões. Se a guerra contra à planta já foi declarada perdida, ainda há um longo caminho pela frente, sobretudo no que diz respeito a tabus e preconceitos.

O CBD no Brasil

O uso medicinal da cannabis é permitido no Brasil desde 2015 pela Anvisa, mesmo que ainda haja muita burocracia. Por falta de divulgação, pouca gente sabe da legalidade. Foi por isso que a Dr. Cannabis foi lançada no início de 2018, com objetivo de acolher, informar e conectar pessoas, médicos e profissionais que produzem e revendem canabinoides de forma legal, responsável e comprometida.