O Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) abriu nesta terça-feira, 16, uma sindicância para investigar as práticas do médico José Hilson Paiva, prefeito afastado de Uruburetama, suspeito de abuso sexual. Ele está interditado cautelarmente da profissão por seis meses para investigação, prazo que pode ser prorrogado por mais seis meses.
Tal afastamento é imediato por conta da gravidade do caso, pelo risco aos pacientes no uso da medicina. A interdição cautelar, que é o termo utilizado, é válida em todo o território nacional e acontece a partir desta terça, 16, dentro do prazo de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período, até levar o ex-prefeito a julgamento entre os conselheiros. O processo deve correr em sigilo.
Conforme o Cremec, José Hilson não possui especialização em ginecologia - ou em nenhuma outra área médica.
A sindicância foi discutida na segunda-feira, 15. Um representante do Conselho esteve na residência do prefeito afastado para notificá-lo, mas não o encontrou. Uma pessoa presente na residência recebeu a notificação, que, portanto, já é válida.
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Com informações do repórter Wanderson Trindade/Especial para O POVO