Considerando que o índice de mortalidade infantil foi o critério determinante na escolha da nova presidência do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim, é legitimo afirmar que a derrota da prefeita Monica, que queria a todo custo presidir o Consócio, ajudou a evidenciar que a gestão da Secretaria Municipal de Saúde não vai bem no que diz respeito a tantas situações administrativas e, especificamente, no quesito em questão: mortalidade infantil. Neste caso, o gestor municipal da pasta, Fernando Fernandes, deve se preocupar mais com a gestão do que com a perseguição politica a profissionais efetivos do município. E deve se preocupar, naturalmente com a prefeita, não pela disputa do Consórcio, mas sim pela preservação e dignidade da vida das crianças do município
De todo caso, na questão politica, o governo da dona Moica Aguiar não tem obtido vantagem alguma com o secretário Fernando. E se tem, qual? Em muitas circunstâncias ele tem metido os pés pelas mãos, cometendo trapalhadas atrás de trapalhadas estando no comando da mais importante pasta do governo. E isso tem gerado - para quem manja do jogo politico - um desgaste enorme na imagem da prefeita, que poderá ser incisivo na sucessão do Governo, que se dará no próximo ano, nas eleições municipais.
Não se sabe por quais motivos a prefeita mantém um gestor com visível inabilidade técnica e politica na condução, repito: da mais importante pasta do Governo. Existe, inclusive, nos bastidores, uma critica direcionada a esse entrave da saúde municipal, mas que é, por parte da gestora maior e de seu esposo deputado, ignorado.
Os resultados das péssimas escolhas da prefeita aparecem e podem vir de forma desastrosa. Exemplo disso é perca da presidência do Consórcio, em que ela foi dormir presidente e acordou perdida no sonho de Alice.
Carlos Jardel