Entrevista de Chico Vaulino abalou a situação combalida - Revista Camocim

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Entrevista de Chico Vaulino abalou a situação combalida

A entrevista do Chico Vaulino incomodou claramente o grupo de situação, que ficou "baboseando" palavras para tentar construir uma narrativa negativa para combater as declarações do ex-prefeito e principal líder politico da oposição de Camocim. Mas isso já era o esperado. A questão, que eles não podem falar, mas que é explicita, é que o conteúdo apresentado por Vaulino, tratando da união de toda a oposição, é preocupante para a gangue comandada por Sérgio e Monica Aguiar, que sonha ter, nas eleições de 2020, uma terceira via, fruto de um racha da oposição. E foi justamente essa hipótese que o Homem da Tijuca descartou durante a entrevista, dizendo, enfaticamente que é a favor da união de todos que queiram somar com o projeto politico que tem a ex-primeira dama Euvaldete Ferro como pré-candidata a prefeita. E é bom lembrar, apenas para constar, que todas as sinalizações públicas, dadas até aqui por várias figuras opositoras, são marcadas por declarações de adesão a esse projeto. E pra completar, Vaulino disse, pro desespero dos que lhe odeiam, que haverá, em breve, uma reunião com a finalidade de celebrar o que já está sendo anunciado.

Por tanto, é bem natural e compreensível o alarido da situação, afinal de contas, o projeto politico Aguiar navega feito um barco a deriva. Veja bem: no governo Monica, e do que depende suas relações politicas, a prefeita resolveu nomear uma "ruma" de seres  inexpressivos para o comando de importantes secretarias. Alguns destes, inclusive, demostram fortes suspeitas de analfabetismo funcional - alô Secretaria do Esporte!-, e outros foram indicados por vereadores que resolveram colocar a "faca na garganta" do deputado, sob ameaça de aderirem ao projeto de Romeu Aldigueri -  no caso, James do Peixe e Zezinho da Rádio, que conseguiram algo até então impossível; fazer o deputado refém. Caso contrário, os dois vereadores, iriam juntar-se a Ismael, Oliveira e aos suplentes Oliete, Jonnes Costa, Jarbas Ferreira  e outros ex-aliados que se debandaram para o deputado estadual de Chico Vaulino. 

- Reflita: observando as pedras no tabuleiro, em síntese, a oligarquia Aguiar é quem precisa reconceituar a palavra união e não se colocar como autorreferencial, pois do jeito que a coisa anda, é possível que outros aliados  pulem pra fora do barco.

Ainda na linha do desmantelo, temos o Ministério Público estadual e federal, no calcanhar de Sérgio e Monica. Lembra dos contratos de servidores temporários e dos bolsistas ilegais?, lembra do suposto golpe do whatsapp?, pois bem: isso ainda poderá render a cabeça politica do casal e um intenso transtorno em suas bases. Um desgaste moral e politico incalculável, capaz de balançar a opinião pública em desfavor do combalido grupo de situação. Grupo este que não tem, até o momento, e poderá não ter até a campanha eleitoral do próximo ano, um nome forte capaz de competir com a Primeira Dama da Tijuca. 

Então, o que resta para Sérgio? Resposta: tentar queimar, através de seus veículos de comunicação de massa, o máximo possível, a imagem de Chico Vaulino, Euvaldete Ferro e de Romeu, para tirar o foco dos problemas reais que assolam a população na área da saúde, educação, infraestrutura, trabalho, renda, desemprego e outros mais patrocinados pela gestão Monica. 

Decifrando a entrevista de Chico Vaulino, podemos chegar a conclusão de que ela alimentou a esperança da oposição e de seus eleitores e jogou um balde água fria nos seus adversários. E, possivelmente, quando a tão esperada foto for exposta nas redes sociais, outro balde de água fria será derramado para apagar as poucas e enfraquecidas chamas da fogueirinha de papel de Sérgio.

Carlos Jardel