Prefeitura mente em nota ao público: dinheiro chegou a ser transferido para conta dos bandidos e ainda não houve estorno - Revista Camocim

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Prefeitura mente em nota ao público: dinheiro chegou a ser transferido para conta dos bandidos e ainda não houve estorno

Sobre o polêmico caso do golpe estelionatário  que a prefeitura de Camocim sofreu na tarde de última sexta-feira (30), a nota de esclarecimento publicada pela prefeitura é, no mínimo mentirosa. Ela diz claramente que ocorreu um "bloqueio dos valores envolvidos nas tentativas de transações financeiras, não tendo sido gerado nenhum prejuízo ao Município"

Ocorre que numa entrevista ao Jornal O Povo, o próprio procurador municipal de Camocim, Alexandre Maia, esclareceu que o  dinheiro chegou a ser transferido ainda na tarde de sexta-feira, em cinco operações. “Houve a transferência. O que nós conseguimos foi o bloqueio já na conta destino”, explicou Maia.

- Como não houve prejuízo se o dinheiro foi transferido para conta dos bandidos?, não teria havido prejuízo se o dinheiro não tivesse sido transferido, mas, foi!

O procurador esclareceu ainda que o dinheiro obtido pelos estelionatários saiu do Tesouro Municipal, e não do Fundeb. E disse não dispor de detalhes contábeis do município – como o saldo atual após a transferência dos recursos para os golpistas. “Só disponho de informações do processo”.

Rateio

Já o Banco do Brasil não confirmou à Prefeitura de Camocim se houve transferência das contas submetidas ao bloqueio por ordem judicial. Uma das possibilidades levantadas seria de a quadrilha ter rateado o dinheiro transferido em valores menores, para agilizar os saques.

Fazenda Pública

Os autos do caso estão na 3ª Vara da Fazenda Pública. O procurador disse que já houve nova decisão pedindo informações sobre a efetivação do bloqueio das transferências e determinando o estorno para as contas de origem.

Notificação

Até ontem à noite, o procurador de Camocim disse que ainda não havia sido notificado sobre os procedimentos abertos pela promotoria local e pela Procap, para apurar o ocorrido. “Soube da representação dos vereadores”, admitiu.

Carlos Jardel com informações: