Em resposta a Camilo Santana, Eduardo Girão aponta incoerência do governador - Revista Camocim

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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Em resposta a Camilo Santana, Eduardo Girão aponta incoerência do governador

Após declarações em que Camilo Santana (PT) avaliou que Eduardo Girão (Pros) já "começou errado" sua caminhada na política, o recém eleito senador afirmou que Camilo tem criado "incoerência entre discurso e prática". Na nota, enviada ao Blog de Política O POVO, Girão aponta que mesmo sendo do PT, partida que apoia a candidatura de Fernando Haddad à presidência da República, Camilo apoiou Ciro Gomes (PDT) e construiu aliança informal com Eunício Oliveira (MDB), "que apoiava Haddad enquanto o partido lançava nacionalmente o Henrique Meirelles". Para ele, as afirmações de Camilo não fazem sentido e aparentam "ser mera tentativa de se esquivar de problemas reais no estado do Ceará".

Eduardo Girão esclarece que, em seu caso, ele teve liberdade total do partido e da coligação para decidir quem apoiaria nacionalmente, tanto que Capitão Wagner, líder do Pros no Ceará, apoiou Jair Bolsonaro desde a pré-campanha. "Incoerência seria eu, que tanto luto por renovação política no Brasil, pelo avanço da Lava Jato, do combate à corrupção e pela ética na política, apoiar o PT, símbolo maior de corrupção na política do País. Incoerência seria apoiar um candidato que tem denúncias de corrupção e é orientado por um ex-presidente condenado", disse o empresário, em alusão ao ex-presidente Lula.


Ao fim da nota, Girão lamenta a postura "derrotista" do governador, que afirmou que o Ceará teria perdido com a eleição de Eduardo Girão ao invés de Eunício Oliveira, a quem ele apoiava informalmente. Eduardo Girão afirma não acreditar que o "Ceará precise de autoridades que desistam de seus representantes tão cedo, antes de qualquer tentativa de diálogo".

"Da minha parte, o Estado e o Governador podem ter certeza que encontrarão um representante aberto a ajudar no que for possível para melhorar a vida do povo." 

"Me parece que quem está criando incoerência entre discurso e prática é o próprio governador. Ele é do PT, que apoia nacionalmente a candidatura de Haddad à presidência da República, mas apoiou Ciro Gomes do PDT aqui no Ceará, e ainda construiu uma aliança informal com o emedebista Eunício Oliveira, que apoiava Haddad enquanto o partido lançava nacionalmente o Henrique Meirelles. No meu caso, houve liberdade total do partido e da coligação para decidir a quem apoiar nacionalmente – tanto que o presidente do PROS no Ceará, Capitão Wagner, também apoiou Jair Bolsonaro, desde a pré-campanha. Isso foi nossa condição para entrar no partido. É uma retórica que não faz sentido, e aparenta ser mera tentativa de se esquivar de problemas reais no Estado do Ceará.

Incoerência seria eu, que tanto luto por renovação política no Brasil, pelo avanço da Lava Jato, do combate à corrupção e pela ética na política, apoiar o PT, símbolo maior de corrupção na política do País. Incoerência seria apoiar um candidato que tem denúncias de corrupção e é orientado por um ex-presidente condenado.

Lamento muito a postura derrotista do governador, que já decreta, tão facilmente, que 'o Ceará perdeu' com minha eleição. Não acredito que o Ceará precise de autoridades que desistam de seus representantes tão cedo, antes de qualquer tentativa de diálogo. Da minha parte, o Estado e o Governador podem ter certeza que encontrarão um representante aberto a ajudar no que for possível para melhorar a vida do povo." 
  
Com informações do repórter Carlos Holanda 
Redação O POVO Online