Vai começar - Revista Camocim

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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Vai começar


Camocim terá a maior disputa eleitoral para deputado estadual dos últimos tempos. Está polarizado: Romeu Aldigueri e Sérgio Aguiar disputam a intenção de votos. 

A última vez que isso ocorreu em Camocim foi na época em que Edilson Filho disputou o voto do eleitor camocinense com  o Chico Aguiar, pai do Sérgio. 

Romeu Aldigueri, ex-prefeito de Granja, estrategista e bom gestor, conseguiu oxigenar seu município ajudando-o a sair do ostracismo a qual fora submetido, superando os indicadores negativos e fazendo-o figurar no cenário da existência do Estado, de forma bastante notória, tornando-se, inclusive, modelo de gestão.

Com isso,  Aldigueri tornou-se, em menos de uma década, a maior liderança politica de Granja e um visível líder politico ascendente na região norte do Ceará. Constituiu e ampliou seu arco de aliança com muitos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças politicas, populares e comunitárias. Tem um histórico recente, porém, um dos mais exitosos possíveis, que tem lhe credenciado para disputar uma cadeira no Legislativo Estadual.

Vale ressaltar que Romeu, agora, disputa somente a cadeira legislativa, pois já se tornou a mais nova e forte  liderança politica regional, em processo de desbancar a concorrência.

Já o deputado estadual Sérgio Aguiar, acostumando a cantar de "galo nanico" debaixo da sombra de coqueiro baé, é um dinasta!, herdeiro de uma das oligarquias mais antigas do Ceará. Não precisou construir nada na vida politica, nem mesmo o nome. Ganhou tudo pronto. Ele foi simplesmente entronado pela família como vereador e depois gestor maior da cidade, apenas com a obrigação de fazer a simples manutenção da herança. Porém, sua carreira como prefeito de Camocim é avaliada como uma das piores, é tanto que não conseguiu fazer seu sucessor, sendo derrotado com a maior expressão de votos já vista em Camocim. Foi praticamente expulso do poder municipal.

Como deputado de três mandatos não tem conseguido ajudar a cidade como deveria, e muito menos a região. E apesar de ser pago com dinheiro do povo para ser deputado, ele insiste em ser prefeito de Camocim no lugar de sua esposa, a prefeita Monica, esta que, pelo visto, não consegue administrar nem mesmo suas fotos nas redes sociais. 

Alguns de seus familiares costumam dizer, sem pedir segredo: "ele está acabando de destruir o nome politico da família Aguiar".

Neto de deputado, filho de deputado que chegou a ser governador do estado e ex-presidente do TCM, com familiares se revezando no poder municipal, 'dono' da  câmara de vereadores, com bastante influência, poder de mídia - rádios -, poder capital e manipulando a máquina pública, mesmo assim, com tudo isso e mais um pouco, Sérgio Aguiar não consegue derrotar a força que emana do Tijuca, o ex-prefeito Chico Vaulino, este que não tem um terço da estrutura que  ele herdou. Isso se comprova na própria história. Vejamos, por exemplo; as duas vezes em que ele ganhou do Vaulino, na disputa pela prefeitura, conseguiu com muito esforço, e sem glórias, com uma diferença minúscula de votos, podendo ser considerado um empate técnico.

Resumindo:  O que Sérgio construiu, pela estrutura de poder que herdou, foi muito pouco ou quase nada. Repito: tem feito apenas a simples manutenção desta ameaçada herança, sem ampliá-la. (deve ter ampliado outras heranças$$$). 

Só pra lembrar: Em Camocim, Romeu fez aliança com Chico Vaulino.

Ora, se apenas com o homem da Tijuca, Sérgio "acochava o nó", imagine agora, com Romeu na parada.

Carlos Jardel