Ciro Gomes acusa PT e PSDB de darem "rasteira" e "punhalada" - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




terça-feira, 7 de agosto de 2018

Ciro Gomes acusa PT e PSDB de darem "rasteira" e "punhalada"


Durante o evento em que anunciou a senadora Kátia Abreu (PDT) como vice em sua chapa, o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, acusou PT e PSDB de darem "rasteira" e "punhalada pelas costas". Para ele, as duas siglas praticam "confrontação amesquinhada" desde 1994, quando passaram a polarizar a disputa pelo Palácio do Planalto.

"É só tratativa de gabinete, é só conchavo, é só rasteira, é só punhalada pelas costas. Porque a base moral da falta de escrúpulo na política é a mesma base moral de quem tem falta de escrúpulo diante do dinheiro público", afirmou Ciro ontem, em Brasília.

Ciro tem adotado discurso mais ácido contra o Partido dos Trabalhadores, desde que a sigla fechou acordo que garantiu a neutralidade do PSB na corrida presidencial. Na prática, a negociação isolou o pedetista, deixando-o com poucos segundos de propaganda eleitoral. Antes, o ex-ministro mantinha conversas avançadas com PSB para fechar aliança.

"É impressionante como a gente assiste soluções de gabinetes que acintosamente desrespeitam a mínima regra de palavra dada para ser cumprida. As estruturas estão querendo fazer o jogo dentro de gabinetes e dali jogando cartas, excluindo da opção da população candidaturas como Marília Arraes (PT) e Marcio Lacerda (PSB)", continuou.


Durante o encontro "Coalizão pela Construção", que reúne empresários do setor de engenharia, também ontem em Brasília, Ciro voltou a criticar Lula: "Querem resolver a eleição em gabinetes ou em celas, o que é pior em certos aspectos. E (Lula) agiu por medo e é um medo justificado, porque vou reinterpretar o que é ser progressista no Brasil".

Mais cedo, ao defender para vice o nome da ex-ministra da Agricultura no segundo governo Dilma Rousseff (PT), Kátia Abreu, Ciro destacou a postura da senadora ao longo do processo de impeachment. Ele afirmou que Kátia enfrentou seu partido, na época o MDB, ao defender Dilma, amiga pessoal da ex-ministra. "Ela nos deu exemplo de força compromisso com a democracia.

Quando paga preço por fidelidade, afronta seu partido, a quadrilha de corruptos que dominou a democracia e ajuda a defender o Brasil resistindo contra o avanço das forças do golpe", disse o candidato do PDT.

Kátia Abreu, por sua vez, afirmou que será uma "vice disciplinada". "Serei uma vice disciplinada, pronta para atuar, mas sob seu (de Ciro Gomes) comando", disse. Ela ressaltou qualidades de Ciro e afirmou que não conhece nada que "manche sua honra". Kátia lamentou a falta de alianças com outros partidos, mas disse que está confiante com a vitória do PDT, mesmo isolado.

Com Agência Estado

PLANOS

Antes de ser lançada vice de Ciro Gomes, Kátia Abreu ensaiava a disputa ao Governo de Tocantins, mas acabou cedendo e aceitou a indicação para compor a chapa pedetista.