Laboratório de Segurança Pública do Ceará deve ser o maior da América Latina - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




sexta-feira, 6 de julho de 2018

Laboratório de Segurança Pública do Ceará deve ser o maior da América Latina

O big data funcionará como a principal ferramenta do Laboratório Integrado de Segurança Pública (Lisp), cujo prédio será erguido na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro Cajazeiras. A pedra fundamental foi lançada nesta quinta-feira, 5.

Durante discurso, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ressaltou o protagonismo do Ceará no uso de tecnologia no combate ao crime: “O Ceará estará dando o rumo daquilo que nós queremos nos termos de laboratório de inteligência, com big data, aliada a todas as forças. A tecnologia é a ferramenta que temos que utilizar para combater o crime organizado. É um projeto revolucionário e fantástico", elogiou.


Com capacidade para concentrar dados de pelos menos 50 sistemas de informação utilizados pelos órgãos de Segurança Pública e de analisar 3.000 tipos de dados diferentes, um super-servidor, batizado de Odin, será instalado no Ceará. 

 “Não tenho dúvida que o Lisp será o melhor laboratório de segurança pública da América Latina e servirá de instrumento de orientação e estratégia para o trabalho policial e o combate à violência no Ceará e no Brasil”, ressaltou o governador do Ceará, Camilo Santana, durante a solenidade. 

O prédio do laboratório será construído em aço, o que gera menos resíduos de construção, terá energia por captação solar e armazenará água da chuva, de forma a ser ecologicamente sustentável. O equipamento custará em torno de R$ 100 milhões. A previsão de conclusão de toda a estrutura física é meados de 2020. 

Modus Operandi 

“Saímos da fase de tratar a segurança pelo viés das estatísticas, da sociologia ou do policialesco. Queremos trabalhar com o conceito de ciência da Segurança Pública”, destacou o agente da PRF Aluízio Lira, coordenador do projeto. Segundo ele, a atuação do laboratório tem como base quatro pilares:

O primeiro deles é o combate à mobilidade do crime, com o uso de câmeras e sistemas de segurança para identificar e localizar veículos roubados, por exemplo. A expectativa é que as imagens de mais de 40 mil câmeras sejam acessadas pelo servidor, incluindo os equipamentos de prédios privados, cujo o acesso é feito online.

O segundo será voltado a territorialização do policiamento, que passaria a levar em consideração não apenas a mancha criminal. O terceiro, a “investigação inteligente”, utilizando uma base de dados confiável e em tempo real. E o quarto, um melhor “controle e governança” dos dados, com otimização de efetivos e recursos, que poderão ser distribuídos de maneira mais específica, como perfil de agente a ser encaminhado a determinada ocorrência.

Cerca de 50 sistemas dos órgãos de segurança pública do Estado passaram a ser remodelados para que estes pudessem alimentar, em tempo real, o Big Data Odin e facilitar o processo de investigação, inteligência e tomada de decisão.

Com escalabilidade e elasticidade suficiente para tratar milhões de dados em milésimos de segundos, o Odin utiliza o painel analítico Cerebrum para mostrar o tratamento de dados e deve começar a operar em agosto deste ano.

O POVO