Instagram e Facebook não vão mais censurar fotos de parto vaginal - Revista Camocim

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Instagram e Facebook não vão mais censurar fotos de parto vaginal

Decisão foi tomada depois que empresas avaliaram petição online com mais de 23 mil assinaturas. Campanha foi criada por doula que teve imagem de parto banida de seu perfil


É oficial. Desde sábado (12), o Instagram e o Facebook não mais censuram fotos de parto vaginal, que eram comumente denunciadas por usuários como ofensivas. Uma petição online destinada ao Instagram, que contou com mais de 23 mil assinaturas, jogou luz sobre o problema e obrigou a empresa a rever a regra de banir qualquer foto de vagina, imediatamente enquadrada como pornográfica, não importasse o contexto. A decisão de permitir imagens de partos vaginais começou a valer imediatamente também para o Facebook, a empresa de Mark Zuckerberg que adquiriu o Instagram em 2012.

Foi Katie Vigos, uma doula norte-americana, quem começou o movimento, depois de ter uma foto de parto vaginal banida de seu perfil. Ao site do Guardian, ela declarou: "O corpo feminino dando à luz - sangue, pelos pubianos, nádegas, a imagem de um bebê saindo da vagina de uma mulher - parece levar as pessoas a denunciar imagens”. Mas entendeu que isso era inaceitável. “Esta censura envia uma mensagem para as mulheres de que o seu poder para dar à luz é ofensivo e obsceno, e deve ser escondido. Como mãe ou gestante, ver fotos cruas da força de seu corpo é extremamente poderoso. Nascimento é assustador, mas só porque a nossa sociedade o encobriu em mistério e vergonha. Permitir fotos sem censura afasta essa cortina”, defendeu a doula.

A foto censurada era de Lauren Archer, que deu à luz Silas em abril de 2017. Foi o pai do bebê quem clicou a imagem. Lauren também se pronunciou em entrevista ao Buzzfeed. “A razão pela qual fotos como a do meu parto precisam ser permitidas está nos comentários da imagem postada por Katie, em que mulheres diziam coisas como 'Nunca tinha visto como era um parto vaginal e eu tenho filhos!', e saíam fortalecidas e espantadas com seus próprios corpos".

Katie comemorou a vitória com um longo post no Instagram: “Quando lancei a petição, em dezembro de 2017, não tinha o Facebook em mente. Quando recebi um telefonema, um mês depois, em janeiro, de um representante da equipe de políticas públicas do Facebook, fui informada de que, como o Facebook é proprietário do Instagram e ambos são governados pelas mesmas políticas, essa alteração afetará ambas as plataformas. Isso é realmente revolucionário, notícias que mudam o mundo! Devido ao extenso processo necessário para implementar essa mudança dentro do FB/IG, ainda pode haver alguns problemas (ou seja, censura aleatória/acidental) enquanto eles treinam sua equipe global de funcionários e modificam seu software para reconhecer TODAS as mídias relacionadas a nascimentos como conteúdo aceitável. Eu esperei até agora para anunciar esta notícia emocionante porque o FB/IG estava trabalhando duro para atualizar sua tecnologia e diminuir a censura antes de me dar luz verde para compartilhar isso com vocês. Caro Instagram e Facebook… Obrigada! Obrigada a todos pelo apoio interminável a esta causa. Há força nos números e, juntos, conseguimos essa mudança política tão necessária. Isso é muito mais do que uma única petição - é o resultado cumulativo de muitas pessoas, ao longo de muitos anos, defendendo o fim da censura ao nascimento. Juntos, parimos uma grande mudança na consciência coletiva, e agora estamos livres para compartilhar o nascimento sem censura em sua plena expressão de glória em duas das maiores plataformas on-line do mundo. Tudo isso a tempo de começar o fim de semana do Dia das Mães. Não consigo pensar em uma maneira melhor de comemorar! Compartilhe esta notícia em todos os lugares! Obrigada, obrigada, obrigada. Nós conseguimos!”

Fonte: Crescer