Ceará se torna o maior exportador de calçados do Brasil; Camocim aparece em 4° na lista - Revista Camocim

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sábado, 27 de janeiro de 2018

Ceará se torna o maior exportador de calçados do Brasil; Camocim aparece em 4° na lista


O Ceará exportou 49,9 milhões de pares de calçados em 2017, com alta de 4,8% ante os 47 milhões do ano anterior. O resultado coloca o Estado na liderança como maior exportador do País, à frente do Rio Grande do Sul e São Paulo, em termos de volume. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados).

Em receita, o Estado respondeu por US$ 289 milhões (R$ 921 milhões) comercializados no mercado internacional, no ano passado. A elevação é 7,2% ante os US$ 269 milhões (R$ 858 milhões) de 2016. “É um momento auspicioso para o Ceará que, nos últimos anos, tem crescido em volume de pares e valores”, explica Heitor Klein, presidente da Abicalçados.

Apesar do resultado, o Estado permanece na dianteira quando os valores são analisados. O Rio Grande do Sul exportou US$ 451 milhões e enviou 28,1 milhões de pares para o Exterior em 2017, o que representa alta de 3,6% em receita e queda de 1,9% no volume exportado.

A diferença entre Ceará e Rio Grande do Sul se dá por conta do valor agregado. “O Ceará trabalha com sandálias praianas e calçados injetados, cujo preço médio varia entre US$ 3 e US$ 4. O Rio Grande do Sul essencialmente trabalha com sapatos de couro com preços entre US$ 12 e US$ 15. Não se trata de produtos melhores, mas sim características de cada região”, destaca.

No ranking das exportações, o Brasil enviou para o mercado externo 127 milhões de pares de calçados, atingindo US$ 1 bilhão – alta de 1,2% em volume e 9,3% em receita.

O resultado não agrada o presidente da Abicalçados. “É algo modesto, principalmente se comparamos com os anos anteriores, quando chegamos a registrar US$ 1,9 bilhão com as exportações. A retomada é gradual e comemoramos o fato de pararmos de cair. A valorização da moeda brasileira também contribuiu para os números positivos”, avalia.

Ele não estima um período para que o setor de calçados nacional se recupere. Aponta a necessidade de recuperar o espaço deixado para os concorrentes internacionais. “Esse vácuo deixado pelos produtos brasileiros foi ocupado por competidores. É preciso um trabalho para recuperamos”.

QUEM EXPORTA NO ESTADO

Sobral - 54,8% de participação/ US$ 150 milhões em vendas / 15,7 mil empregos
Uruburetama -19,5% / US$ 61,1 milhões / 1,5 mil empregos
Itapipoca - 5,6% / US$ 17,4 milhões / 1,8 mil empregos

Camocim - 4,37% / US$ 13,6 milhões / 700 empregos

Com informações do Jornal OPovo