Camocim precisa dar passos mais largos. O marketing da prefeita é idiota, ignorante mesmo! - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Camocim precisa dar passos mais largos. O marketing da prefeita é idiota, ignorante mesmo!

O marketing da prefeita é idiota, ignorante mesmo! Pelo visto sua equipe, e a Própria, compreende o desenvolvimento do Município tão somente a partir da construção de alguns aparelhos públicos destinados à manutenção da demanda dos empobrecidos, originários das inúmeras questões sociais, que pulverizam problemas e mais problemas, acarretando na desordem do crescimento populacional, e daí em diante numa infinitude de situações pessimistas, perpassando todas as áreas das politicas públicas; saúde, educação, segurança, infraestrutura, cultura, lazer, esporte e desenvolvimento social...êpa!, faltou alguma?,sim!qual?, sustentabilidade econômica (e intelectual). Antes de prosseguir, explico por que estamos tocando neste assunto. Vejamos:

- A equipe amadora da prefeita parece que sentiu a necessidade de responder as criticas ao Governo, postando em várias redes sociais, fotos das obras em construção, com legendas impactantes, versando sobre o suposto "desenvolvimento da cidade", através da construção de creches, saneamento, calçamento, PSF...

Voltando à questão, o problema é que as imagens exibidas pela equipe da prefeita são de perspectiva reducionista dos problemas, e não respondem absolutamente a nada do que se cobra em profundidade. E o que se cobra? Desenvolvimento, e não apenas a manutenção do que já existe funcionando precariamente. Pergunta-se: e estas obras apresentadas pela gestão não significam desenvolvimento? Respondemos: necessariamente, NÃO! O problema é que se ensinou a pensar em desenvolvimento a partir do que é direito básico dos cidadãos e apenas do ponto de vista estético, isso quando se percebe que o maquinário público é sucateado, debilitado...

E antes que os imbecis comecem a colocar palavras na minha boca - nas minhas linhas, no meu texto - , não estamos afirmando que construção de escolas, postos de saúde e calçamentos não são obras de desenvolvimento. O que estamos afirmando é que desenvolvimento não é só isso, não deve ser só isso, principalmente quando são construídos e não funcionam decentemente. Numa visão progressista, no nosso contexto estagnado, podemos dizer que isso são apenas obras de manutenção dos direitos básicos. Noutro momento da história, no passado, estas obras poderiam ser conceituadas como a melhor versão do desenvolvimento, tendo em vista que éramos uma cidade acendente nesta região.

É impossível refletir o desenvolvimento do Município sem que se sinta a necessidade de investimentos na construção de um novo padrão da economia local, que gere a sustentabilidade financeira da cidade, observando objetivamente a vocação natural da região. Camocim não é uma cidade qualquer. Ela tem um invejável diferencial com relação a outras cidades do Ceará, isso do ponto de vista estratégico para se alavancar o fator econômico.

O fato é que, sem este norte a perseguir, tudo o que a gestão consegue produzir são "artefatos de mera ornamentação", que pouco implica em desenvolvimento. Obras que servem apenas para aplausos inaugurais, sendo que um pouco mais adiante acabem se tornando símbolos de uma má gestão.

É bem simples entender. Basta ser honesto e responder as questões de ordem econômica e intelectual: onde estão as industrias implantadas pela prefeita mediante a convergência de ações e incetivo fiscal prometida pela prefeita? Qual é a tese de turismo em pleno desenvolvimento na cidade? Quantas universidades de peso se trouxe Camocim?

O crescimento intelectual da sociedade, que significa desenvolvimento humano, sugere liberdade de pensamento, de criação, capacidade de decidir, influenciar e protagonizar as melhorias na vivência coletiva. Uma sociedade empoderada de sua razão existencial terá domínio e clareza das tantas questões, como também terá a capacidade de incidir no fator econômico. 

- Vale lembrar que a prefeita, neste aspecto, prometeu transformar a cidade em dois polos: um comercial/industrial/turístico e outro universitário.

Quando algum gestor começar a atender esta necessidade, estaremos, finalmente, falando numa vertente do verdadeiro desenvolvimento. Até lá, calçamento (esburacado), posto de saúde e creches, são apenas o "arroz com feijão", que qualquer prefeitura tem a obrigação de fazer e manter - se bem que no caso de Camocim, até isso tem sido algo difícil.

Resumindo: Camocim precisa dar passos mais largos, sair da mesmice.

Carlos Jardel