O vereador Ricardo Vasconcelos utilizou como regra de sobrevivência politica a pior de todas as artimanhas: juntou-se ao grupo chefiado por Sérgio Aguiar, celebrou aliança com o inimigo e, sem titubear, assumiu que concorda com todas as atitudes espúrias e nefastas que o próprio condenou por centenas de vezes na tribuna da Câmara no decorrer de quase 20 anos. Ao celebrar aliança com Sérgio Aguiar e sua cambada de subalternos, serviçais, ricardo passa a beber do próprio vômito transformando-se na sua pior versão politica! Aquela versão que não sabe administrar a cidade, que persegue e cassa politicamente seus adversários através de golpes (caso Régis da Ipu), que não respeita a minoria parlamentar, que utiliza o tráfico de influência em beneficio próprio e contra o coletivo, a versão carrasca que maltrata os aprovados do concurso público, que cobra taxa exorbitante de iluminação pública, que mata de sede, sem médico e sem medicamentos os moradores da sede e da Zona Rural, que vence eleição de forma desonesta – vale lembrar que Ricardo foi um dos principais articuladores no processo que cassou Monica Aguiar e Zé Olavo por corrupção eleitoral. Lembra, vereador?
Além disso, quantas vaias o vereador Ricardo sofreu na Tribuna da Câmara pelos eleitores da prefeita em sessões polêmicas? Quanto xingamento patrocinado pelo grupo de situação? Quantas vezes Ricardo foi exposto negativamente nas emissoras de rádio e blogues que dão apoio ao governo Monica?.
Ainda voltando ao passado, não tão distante, no episódio "raparigas do cabaré", vamos encontrar Ricardo articulando com a oposição a derrubada de Sérgio Aguiar, na votação do parecer do TCM sobre a prestação de contas do deputado quando prefeito de Camocim. Depois da votação frustrante, o vereador saiu na fotografia como um dos heróis e condenando como traidor Emanoel Vieira, Jeová e Mastrolhano (as três raparigas) que ajudaram a salvar o deputado. Dias seguintes, após a votação, diante da polêmica na cidade, Ricardo, juntamente com os vereadores restante da oposição, foram até a rádio Pinto Martins e teceram enormes criticas aos três trairás, citando nome por nome.
Agora, se tudo isso e mais um pouco não pesou na consciência do vereador Ricardo, na hora de se aliar a quem ele sempre detestou e desconjurou no âmbito da politica – e nem falamos aqui dos discurso de palanque em campanhas eleitorais, dos gritos “ papuda e papudinho” -, podemos dizer que o vereador sempre foi um bom ator, teatralizando uma rejeição, quando na verdade o que ele sentia era desejo de se aliar ao seu objeto de critica.
Carlos Jardel
Carlos Jardel