Este é mais um caso ocorrido no Hospital Deputado Murilo Aguiar que tem comovido a população e gerado sentimento de revolta nas pessoas. De acordo com as primeiras informações obtidas pelo blog, a gravidez da mulher, conhecida como Fátima, era de risco e a mesma não teria recebido a devida atenção do médico que lhe atendera. Durante o parto, após oito dias de sofrimento, a criança nasceu morta e a mãe, após o procedimento foi encaminhada com graves complicações em seu quadro de saúde para atendimento em Sobral onde faleceu ontem, terça-feira.
Fátima era moradora do Assentamento Jatobá. Seu corpo será sepultado logo mais às 16h. Sua morte e da criança, tem sido amplamente lamentada e comentada nas redes sociais. Nos relatos, internautas que conheciam Fátima, culpam o atendimento do Hospital Deputado Murilo Aguiar.
A Roselena Uchôa, no Facebook, ao comentar o caso, lembrou que "gravidez não é doença". Até mesmo as que são consideradas de risco, quando devidamente acompanhada, realizado o pré-natal com exames periódicos, raramente chegam a comprometer a vida da mãe ou da criança.
Uma questão
Apesar das lamentações, da comoção social, para que haja justiça, é necessário que os prejudicados formulem a denuncia junto ao Ministério Público contra o Hospital. E façam o mesmo contra o médico junto ao Conselho Regional de Medicina. Caso contrário, outras vidas poderão ser ceifadas com a mesma naturalidade de sempre.
Carlos Jardel