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quinta-feira, 6 de julho de 2017

EUNÍCIO ASSUME INTERINAMENTE PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Tomando posse amanhã como presidente interino da República, Eunício Oliveira (PMDB) vive hoje momentos bem antagônicos de suas trajetórias como líder local e nacional. Se assumirá cargo de maior peso do País, o presidente do Senado parece ter perdido rédeas do PMDB do Ceará.

Atualmente, três dos cinco deputados estaduais da sigla já estão de “malas prontas” para deixar o partido.

Nos últimos meses, deputados Agenor Neto, Audic Mota e Dra. Silvana têm se aproximado da base de Camilo Santana (PT) na Assembleia, contrariando tese de oposição defendida por Eunício. Em março, outro parlamentar, Tomaz Holanda, trocou a sigla pelo governista PPS.

Atual líder do bloco PMDB/PSD/PMB na Casa, Dra. Silvana afirma estar sendo “perseguida” pela direção do partido. Segundo ela, desavenças começaram após ela assumir a liderança e retirar Leonardo Araújo (PMDB) da relatoria de proposta que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

“O Gaudêncio (Lucena, vice-presidente do PMDB Ceará) me ligou logo depois, em uma ligação bem ríspida, dizendo que eu teria meu mandato suspenso se não voltasse atrás”, disse Silvana ao O POVO. “Me senti perseguida, além de agredida pelo fato de ser mulher”.

Já Audic e Agenor “guinaram” para o governo em meio a disputas ligadas à suas bases regionais. Antes um dos deputados mais atuantes da oposição, Audic entrou em rota de colisão com a sigla após Eunício se aproximar do grupo político de conselheiro do TCM Domingos Filho, seu adversário político histórico em Tauá.

Agenor Neto, por sua vez, se aproximou do governismo após perder sucessão municipal em sua base eleitoral, Iguatu. O próprio candidato derrotado, Aderilo Alcântara, foi nomeado secretário executivo de Recursos Hídricos do governo Camilo Santana por indicação do parlamentar.

“Tomar o partido”

Com as mudanças, ala oposicionista do PMDB na Casa conta hoje apenas com Danniel Oliveira e Leonardo Araújo. “São três contra dois, então acho que a gente deveria era tomar o partido, temos maioria para isso”, diz Silvana.

Danniel Oliveira, no entanto, descarta tese de perseguição. “Isso é completamente fantasioso. Se alguém diz isso, me parece mais uma estratégia de defesa para montar uma saída repentina do partido se protegendo da Justiça”.

Segundo o deputado, o partido está, inclusive, sendo “calmo” diante da infidelidade praticada pelos deputados. “O governo tem seus meios de conseguir aliados. Se esses deputados mudaram de lado, são eles que têm que responder. O PMDB foi eleito para fazer oposição, sempre foi oposição e continuará sendo oposição”.

Ele minimiza tese da deputada em “tomar” a sigla. “Sem pé nem cabeça, coisa de quem não conhece o que é partido”. O POVO procurou Audic Mota, Agenor Neto e Eunício Oliveira para comentar o caso. Mas chamadas aos seus celulares não foram atendidas.

O POVO