AS BOAS ATRAÇÕES E A PÉSSIMA LÓGICA DO FESTIVAL JUNINO DE CAMOCIM - Revista Camocim

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

AS BOAS ATRAÇÕES E A PÉSSIMA LÓGICA DO FESTIVAL JUNINO DE CAMOCIM

É idiotice dizer que o Festival de Quadrilhas Juninas de Camocim, nesta edição de 2017, foi péssimo. Não foi. Teve falhas?, sim e muitas! Sempre tem. Mas, dizer que foi ruim, que as bandas não foram boas e que "não deu ninguém", já é fanatismo politico e chega a ser ridículo. 

Normalmente quem se comporta assim são os doentes, metidos a politizados, que não passam de invejosos, torcedores politiqueiros e asquerosos. 

Não é preciso ser eleitor da Monica e do Sérgio Aguiar para dizer que o festival foi bom. E não é pelo fato dizer que foi bom que você tenha que votar neles. 

Continuo convicto de que Monica e Sérgio são um desserviço para a politica municipal, regional e estadual. Mas não me atrevo a analisar a qualidade das atrações musicais movido por certos sentimentos. 

É preciso saber diferenciar as coisas para não dizer tolices.

Uma coisa é analisar a infraestrutura do evento, a logística e suas atrações musicais. Estas, na medida do possível e do impossível, nesta edição junina, foram boas - quem diz, por exemplo, que Bruno e Marrone não é uma atração consagrada nacionalmente, só deve estar fora de seu juízo normal -.  A outra coisa é analisar a lógica politica do festival, sua intenção real, premeditada por seus gestores. E é justamente esta lógica que tem que ser sempre questionada. É dela que, neste caso, circunstancialmente, falo e critico, por óbvios motivos. Vejamos: 

Ora, no contexto de Camocim, o festival Junino não é um marco da administração pública e não reflete, de forma alguma, o desenvolvimento da cidade e muito menos significa melhorias na vida da população. Ele, no atual momento, de precariedade econômica e outras necessidades sociais,  pode e deve ser considerado a aplicação da antiga "politica do pão e circo" ou uma injeção "analgésica" na vida comunitária, com a finalidade de fazer com que as pessoas esqueçam momentaneamente seus problemas e passem a ter bons olhos para "a prefeita boazinha" que realizou uma grande festa - o povo também é carente disso-. E nada melhor do que um bom jogo de marketing  e mídia para promover na "cuca" dos alienados falsas sensações. Isto é a velha politica do entretenimento, que, inclusive, torna refém boa parte da juventude. O politico mal intencionado aposta nisso, na realização de boas festas como instrumento de arrecadação de votos, utilizando o falso discurso do "direito a cultura e ao lazer", mesmo que na prática isso não ocorra. 

Camocim ainda carece de infraestrutura, de uma politica de geração de emprego e renda, de uma educação de qualidade e de um sistema de saúde que funcione. E é de tudo isso, e mais um pouco, que a prefeita Monica mantém seu governo bem distante. É por isso que se considera  inadmissível o poder público gastar milhões num evento meramente festivo enquanto boa parte da população, na Zona Rural, por exemplo, sofre com a falta de água, com a falta de médicos e medicamentos dentre outras necessidades básicas. 

O correto seria fazer melhorias significativas nas demais áreas das politicas públicas, e não somente  nas festas. 

Sendo assim - e é assim - é também uma tremenda burrice dos eleitores e capachos da prefeita celebrarem a realização do festival como um triunfo da gestão municipal. Não houve triunfo e nem motivos pra isso. Foi apenas uma boa festa e sem muitos motivos para comemorações. 

O que precisa triunfar em Camocim, urgentemente, é o serviço de qualidade oferecido nos postos de saúde com médicos, medicamentos e exames, a implementação da própria politica econômica do município, passando pelo bom gerenciamento da Secretaria do Turismo e da economia, que NÃO funciona. E são destes elementos que prioritariamente as as pessoas precisam para sobreviver com dignidade.

Pois é, Camocim hoje voltou para a sua rotina de necessidades, dizendo que a festa foi boa! 

A prefeita até que cumpriu uma promessa politica sazonal, mas não tem pago as demais, feitas para ter  incidência todos os dias e todas as horas na vida da população. 

Carlos Jardel