Servidores fantasmas recebiam salários sem trabalhar. Outras pessoas contratadas eram obrigadas a repassar parte de seus salários para os vereadores investigados.
Dentre os 08 (oito) vereadores presos na operação Servidores Fantasma, na Câmara de Itarema, estão o presidente, João Vildes e o vice-presidente da casa, Magno César. Os outros cinco vereadores que compõem o Legislativo da cidade também são investigados, de acordo com o MP.
Os presos são suspeitos de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato. Segundo denúncia do MPCE, os servidores fantasmas recebiam salários sem comparecer ao prédio do legislativo municipal para trabalhar. Outras pessoas contratadas eram obrigadas a repassar parte de seus salários para os vereadores investigados.
Além disso, parentes de parlamentares prestavam serviços sem nenhum vínculo formal com a Câmara de Itarema e recebiam os vencimentos em espécie e diretamente dos parlamentares na própria Câmara dos Vereadores.
O Ministério Público apontou que há indícios de desvio de dinheiro público através da contratação ilegal de funcionários desde 2006. O órgão, porém, informou que ainda não é possível calcular os valores, já que as investigações seguem em andamento.
Informações do G1 Ce