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terça-feira, 30 de maio de 2017

"CANDIDATURA TASSO" ABALA A COALIZÃO

A articulação do PSDB para lançar a candidatura do senador Tasso Jereissati (CE) à Presidência da República na hipótese de uma eleição indireta causou mal-estar com o DEM, irritou o PMDB e já é questionada até por tucanos.

Os aliados avaliam que Tasso, presidente interino da sigla, avançou o sinal ao promover na terça-feira passada, em São Paulo, uma reunião com o governador Geraldo Alckmin, o prefeito João Doria e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - todos correligionários - para discutir o assunto.

No dia seguinte ao encontro, que aconteceu no apartamento do ex-presidente em São Paulo, Alckmin “lançou” Jereissati ao dizer publicamente que ele e FHC “são os grandes nomes” em uma eleição indireta no caso de interrupção do mandato de Michel Temer. A iniciativa foi mal recebida no Congresso.


O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), telefonou ontem para Jereissati e pediu que eles fizessem um esforço conjunto para um entendimento entre os dois partidos.

Ouviu como resposta de Tasso que ele não seria candidato. Ambos reafirmaram que atuarão juntos na crise e tentarão encontrar um nome de consenso da base aliada para a eventualidade de queda do presidente, seja por renúncia ou cassação no Tribunal Superior Eleitoral.

PEC

Em outra frente, deputados do PMDB leais ao Palácio do Planalto ameaçam até adotar a bandeira das ‘diretas’ na bancada se os tucanos não recuarem do movimento de lançar Tasso à Presidência.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que a escolha de um eventual sucessor de Temer ocorra por meio de eleições diretas é defendida pelos partidos de oposição.

Os governistas avaliam que os tucanos estão articulando abertamente o pós-Temer, o que enfraquece a posição do presidente diante da opinião pública.

“Não deixa de ser uma opção apoiar as diretas, mas prefiro acreditar que o PSDB não está fazendo articulação de nome para a eleição indireta. Eu e a velhinha de Taubaté acreditamos nisso”, disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

Ele também afirmou que outra hipótese é o PMDB lançar um candidato próprio se o PSDB insistir em se movimentar sozinho.

Para Marun, que integra a tropa de choque de Temer no Congresso Nacional, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-SP), “ganhou pontos” com a base governista em caso de eleição indireta por estar sendo leal a Temer.

Saiba mais

O presidente Michel Temer disse ontem que permaneceria no poder, apesar da pressão para que ele renuncie, e previu que o Congresso aprovaria sua ampla reforma de austeridade fiscal nos próximos meses. Em entrevista concedida a repórteres estrangeiros, Temer disse que seu impopular plano de reforma da Previdência seria aprovado, apesar da turbulência desencadeada pela delação da JBS.

O POVO