CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: QUEM DESCRUZARÁ OS BRAÇOS DIANTE DA ILEGALIDADE? - Revista Camocim

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segunda-feira, 13 de março de 2017

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: QUEM DESCRUZARÁ OS BRAÇOS DIANTE DA ILEGALIDADE?

Na última sexta-feira, por 9 (nove) votos a 5 (cinco), a bancada de situação aprovou o projeto  para a contratação de servidores temporários da prefeitura de Camocim e foi, como se esperava, um verdadeiro tapa na cara de quem aguardava o anúncio de uma edital para seleção simplificada de temporários...

Pois bem, conforme a vontade da prefeita, não haverá seleção! Haverá contratação, mais uma vez, ilegal! Em que o único critério para inserção no quadro público de servidores temporários municipal é ter votado na prefeita na eleição passada. Bastando para tal, o nome da pessoa constar na relação de um vereador aliado da prefeita ou de um cabo eleitoral do primeiro escalão! Ou então enfrentar a fila quilométrica na prefeitura para falar pessoalmente com a chefe e com o deputado.

E ai? Pronto? É assim mesmo que se faz? Morreu? Os vereadores que foram contrários nada podem fazer? O Ministério Público ficará de braços cruzados diante da provável ilegalidade?

Em outras cidades, esta situação não tem sido tolerada pelo Ministério Público Estadual e nem pela Justiça, que tem obrigado os gestores municipais a realizarem seleções públicas conforme a Lei.

Em Camocim, qual será a atitude da Promotoria?

E a oposição, resumirá sua função ao simples fato de ter votado contra?

Qual o vereador de oposição que irá partir pro campo judicial para tentar barrar a inconstitucionalidade cometida pela prefeita?

Qual deles terá coragem de sair do palanque que é a tribuna para o campo da ação concreta?

- Seria interessante que os cinco vereadores formalizasse a denuncia para evitar desnecessário "estrelismos".

Bom, a única certeza do momento é  de que a prefeita "colocou sua banda pra tocar na praça", convidando justos e injustos pra dançar conforme seu ritmo. Resta saber quem vai aceitar o convite; quem vai se render ao som da ilegalidade.

Carlos Jardel