PREFEITA TENTA REDUZIR PRESSÃO POPULAR, E NÃO A TAXA DE ILUMINAÇÃO - Revista Camocim

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sábado, 17 de dezembro de 2016

PREFEITA TENTA REDUZIR PRESSÃO POPULAR, E NÃO A TAXA DE ILUMINAÇÃO

A prefeita Monica Aguiar, como de costume, nesta reta final do seu primeiro mandado, meteu os pés pelas mãos ao presentear a população com o aumento abusivo da taxa de iluminação pública, cobrando até o último fio de cabelo do trabalhador e do desempregado camocinense, como se fosse pouco o sofrimento provocado pelo desastre econômico patrocinado pela politica nacional. Veja bem: a tabela que estipula a porcentagem do aumento, aprovado na Câmara em 2014, somente pelos vereadores dela - aqueles a quem o ministério público criticou de "marionetes da prefeita" - veio para "arrancar o couro" do consumidor neste final de ano. Teve casos em que o aumento chegou a ser mais de 500%. Um absurdo! E como já era de se esperar, o povo reclamou massivamente. Colocou a boca no trombone, iniciando pelas redes sociais: Facebook e Whatsaapp, chegando até as emissoras de rádio e naturalmente aos ouvidos da prefeita e do deputado, via telefone ultramoderno -  acredita-se que eles moram em outro mundo distante dos terráqueos - . Pois bem, pressionada pela população, a primeira medida do governo e sua vassalagem parlamentar foi jogar a culpa pra cima da Enel ( Coelce) insinuando que a mesma não cumpriu a lei - como se a lei estivesse um chocolate e não um amargo cálice de fel-. Por último, como a primeira tentativa não colou, e só aumentou a revolta popular, a prefeita inventou, nas coxas, uma Lei reduzindo em 35% o aumento que ela mesma deu em 2014, que na prática não vai reduzir muita coisa. O que evidenciou-se foi que, diante das tentativas frustadas de conter a fúria do povo, com este ato de lei, a prefeita assina "sua culpa no cartório"e ao mesmo tempo deixa bem claro que o que ela está tentando reduzir é simplesmente o desgaste de sua imagem pública, de sua administração desastrosa e de seus vereadores cúmplices.  

Prova disso foi o fato da presidência da Câmara não ter dado a chance para a recente lei ser discutida nas comissões,  e ainda ter negado o debate na plenária com representantes da Enel. 

A prefeita Monica, se quisesse ter passado por "boazinha", em 2014  teria feito uma lei mais humana. 

Neste momento de polêmica, o mínimo que a chefe do executivo municipal poderia ter feito era criar uma lei baixando a taxa em até 90%  para todos os níveis de consumo. Isto, levando em consideração que a tabela do Governo Vaulino o valor máximo cobrado para consumo residencial era de apenas 4% e ainda com isenção para quem consumia  até 50 kwh.

A prefeita, e seus vereadores, deve imaginar que na testa dos camocinenses, consumidores, deve estar escrito: "otário". 

Carlos Jardel