"Os números assustadores de suicídios continuam aumentando no Ceará. Só na última quarta-feira, 19, foram quatro os casos de suicídios em nosso Estado. Passados apenas dois dias, na sexta-feira, 21, as autoridades registraram mais três casos, somando o elevado número de sete pessoas em apenas dois dias que decidiram pôr fim a própria vida, todos por meio de enforcamento".
O paragrafo acima foi extraído do Blog Camocim Policia 24 horas, do blogueiro Flávio, que tem dado destaque ao problema e importância ao debate qualificado, objetivando propor um comportamento salvífico da sociedade.
O fato sugere que a vida orgânica da cidade seja avaliada, a fim de melhorar o diálogo e as ações que combatam o suicídio, deixando de simplificar a questão com análises meramente emotivas, sentimentais ou estupidamente religiosa, justificada no fundamentalismo alienante. Pois o que leva um ser humano a "colocar a corda no pescoço" não é somente a falta de Deus. Aliás, este barato discurso religioso, de caráter condenatório, não serve para nada. É de uma falsa moral desgraçada. É o tipo de reflexão desumana, que gera dor eterna nos familiares da vítima.
E se as religiões pretendem colaborar, é bom abrir mão do fundamentalismo religioso e de seus abomináveis cultos de salvação imediata, através da espetacularização dos teatros exorcistas, como se o individuo estivesse simplesmente possuído pelo satanás.
O problema requer um estudo amplo da sociologia, psicologia, medicina, e sempre de mãos dada com o sistema de saúde que trata das doenças mentais.
O problema tem que ser combatido por todos.
O fator econômico
Alguns estudos sérios apontam que a crise econômica global aumenta o número de pessoas se matando.
A Universidade de Oxford² estudou os efeitos da crise econômica global, que começou em 2008, sobre as taxas de suicídio nos EUA, no Canadá e na Europa. Em todos os casos, elas apresentaram crescimento: de 4,8%, 4,5% e 6,5%, respectivamente. Os suicídios no mundo já vinham aumentando (o número global de casos cresceu 60% desde a década de 1970), mas agora assumiram um ritmo mais intenso.
Leia mais aqui Suicídio mata mais que homicídio e desastres
Carlos Jardel
O paragrafo acima foi extraído do Blog Camocim Policia 24 horas, do blogueiro Flávio, que tem dado destaque ao problema e importância ao debate qualificado, objetivando propor um comportamento salvífico da sociedade.
O fato sugere que a vida orgânica da cidade seja avaliada, a fim de melhorar o diálogo e as ações que combatam o suicídio, deixando de simplificar a questão com análises meramente emotivas, sentimentais ou estupidamente religiosa, justificada no fundamentalismo alienante. Pois o que leva um ser humano a "colocar a corda no pescoço" não é somente a falta de Deus. Aliás, este barato discurso religioso, de caráter condenatório, não serve para nada. É de uma falsa moral desgraçada. É o tipo de reflexão desumana, que gera dor eterna nos familiares da vítima.
E se as religiões pretendem colaborar, é bom abrir mão do fundamentalismo religioso e de seus abomináveis cultos de salvação imediata, através da espetacularização dos teatros exorcistas, como se o individuo estivesse simplesmente possuído pelo satanás.
O problema requer um estudo amplo da sociologia, psicologia, medicina, e sempre de mãos dada com o sistema de saúde que trata das doenças mentais.
O problema tem que ser combatido por todos.
O fator econômico
Alguns estudos sérios apontam que a crise econômica global aumenta o número de pessoas se matando.
A Universidade de Oxford² estudou os efeitos da crise econômica global, que começou em 2008, sobre as taxas de suicídio nos EUA, no Canadá e na Europa. Em todos os casos, elas apresentaram crescimento: de 4,8%, 4,5% e 6,5%, respectivamente. Os suicídios no mundo já vinham aumentando (o número global de casos cresceu 60% desde a década de 1970), mas agora assumiram um ritmo mais intenso.
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Carlos Jardel