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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

AO MENOS NOVE PESSOAS MORREM POR DIA PELA POLICIA

Diariamente, ao menos nove pessoas morrem em decorrência de intervenção policial no Brasil. E ao menos um policial é morto, durante o expediente ou fora dele, segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo, edição desta sexta-feira.

Os números estão no 10º Anuário de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base em dados de 2015. Esse relatório mostra que, ao combater violência com violência, o Estado brasileiro tem colaborado com o aumento dos índices já recordistas de homicídios.

Isso porque, entre 2014 e 2015, apesar de ter havido uma pequena queda de 1,2% (de 59.086 para 58.383) no total de mortes violentas no país – considerada como sinal de estabilização do indicativo–, as vítimas da violência policial cresceram 6,3%, para 3.345. Já o número de policiais mortos diminuiu 3,9%: foram 393 mortos em 2015.

“Falta hoje uma política de Estado que combata a violência”, destacou a socióloga Samira Bueno, diretora executiva do fórum. “Os Estados precisam fazer o controle de armas, e as polícias Militar e Civil devem ter um sistema de metas de redução de homicídios compartilhado’’, afirmou a socióloga.

Segundo Renato Sérgio de Lima, sociólogo e diretor-presidente da ONG, “o Brasil precisa discutir o modelo de uso da força de suas polícias”. “A razão de existência das polícias é o uso da força, mas tem de ser controlado e gradual.”

De acordo com a pesquisadora Tânia Pinc, major da reserva da Polícia Militar de São Paulo, “os discursos do Executivo e do Judiciário estimulam ações letais abusivas porque sugerem que o que se espera do policial é que mate o criminoso”. “É uma covardia porque quem assume essa morte depois é o soldado e sua família, e não essas instituições.”

Esta prática tem auxilio social: metade dos brasileiros concorda com a frase “bandido bom é bandido morto”.

Com Informações Folha de São Paulo