PT DE CAMOCIM DECIDE ATRAVÉS DE VOTAÇÃO APOIAR CANDIDATURA DE EUVALDETE FERRO - Revista Camocim

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sábado, 30 de julho de 2016

PT DE CAMOCIM DECIDE ATRAVÉS DE VOTAÇÃO APOIAR CANDIDATURA DE EUVALDETE FERRO

O PT de Camocim, em votação, durante plenária realizada na tarde de ontem, 29, na Sede do Sindicato dos Sapateiros, decidiu manter-se oposição ao grupo politico comandado por Sérgio Aguiar e pela prefeita Monica (PDT) e apoiar a candidatura de Euvaldete Ferro (PMDB), continuando  a aliança com o grupo político do qual mantém afinidade de ideais e de militância política. 

" O PT, historicamente, nesta cidade, Camocim, sempre se posicionou contra a Oligarquia Aguiar, que em tempo algum modificou para melhor sua conduta politica", justificam os partidários através de manifestação escrita, pontuando ainda que "o PT, apesar de suas falhas, não pode enveredar, em Camocim, por este caminho. Seria o tiro de misericórdia, uma traição dos seus ideais".

" Se na conjuntura Nacional o PDT se mantém aliado ao PT, em nossa conjuntura municipal esta aliança é inaceitável, pois vai contra tudo o que acreditamos, lutamos e propagamos. Não interessa ao PT de Camocim fazer o jogo politico que visa a governança através de um arco de alianças imoral. Não, este não é o nosso desejo e muito menos a postura que o povo espera".

Confira a justificativa na integra: 

O PT EM CAMOCIM DEVE SER OPOSIÇÃO A OLIGARQUIA AGUIAR

"O cenário social e politico brasileiro atravessa um momento incisivo na sua caminhada democrática, sofrendo todas as influências da transformação planetária, que tem proporcionado uma nova mentalidade, provocando novos anseios e se movimentando em busca de seu aperfeiçoamento. É um tempo de profundas reflexões e de debates pautados pela própria sociedade. Alguns sociólogos classificam este tempo como "transição de uma velha civilização", que já se esvaiu, para uma nova ainda não nascida, embrionária, com suas peculiaridades e expectativas. Outros, na mesma linguagem, asseveram uma mudança de época, que é bem diferente de uma época de mudanças em que consistiria apenas na revolução de alguns elementos de uma espécie de matriz operacional do sistema vigente. Mas, o que se constata, é algo mais profundo: é  o arrancar da raiz de um modelo regente em detrimento de outro absolutamente novo, inédito. Por tanto, o cenário, apesar da constatação de muita lucidez, de discernimento e coerência nas análises extraídas do chão da realidade, é confuso e gera nas pessoas, sobre tudo nas que sobrevivem nas camadas empobrecidas da sociedade, certa instabilidade de crença nos mecanismos e projetos de nossa democracia. E é nesta breve introdução que nos damos à necessidade de nos remetermos ao fio da nossa história politica nacional e local, para beber da fonte criadora do PT a fim de encontramos a motivação necessária para ajudar a superar as tensões deste momento histórico. Voltemo-nos, sem saudosismo, sobre tudo à década de 80, em que o PT fez sua estrela brilhar servindo como farol para o povo Brasileiro no momento de reconstituição da dignidade politica, manchada pela Ditadura Militar e pelos demais sistemas negativos, para recordarmos do imperativo ideológico combatente que se colocava em marcha pelos oprimidos e pela democracia. Virtude que fundou especialmente uma maneira séria de fazer leituras e releituras das transformações sociais e dos contextos políticos.

É pensando nessa história, com os pés no presente e com visão futurista, otimista e renovadora, que estamos a justificar o posicionamento politico do Partido dos Trabalhadores em Camocim para estas eleições. Por isso, consideramos necessário relembrar que, desde sua fundação, o PT optou em ficar ao lado dos trabalhadores e empobrecidos, caminhando sempre na contramão da lógica politica dominante, exercida na prática coronelista, latifundiária, clientelista, oligárquica e autoritária, que se recusa ao diálogo popular com sindicatos de trabalhadores e com qualquer outra frente popular que venha questionar democraticamente o governo. Tais afirmações não podem ser confundidas com meras rivalidades típicas de campanhas politicas de nossa cidade, pois a história e os acontecimentos são absolutamente inegáveis. Por tanto, garantimos que estes indecentes hábitos de se governar perversamente se configuram e caracteriza fortemente o grupo politico comandado pela família Aguiar (hoje PDT) que há quase meio século governa a cidade, sem que tenha, sequer, oportunizado outros nomes em cabeça de chapas, evidenciando um tratamento dinástico e antidemocrático.

Lamentavelmente, nos dias atuais, este projeto politico se nega a dialogar com os trabalhadores. Fato comprovado no episódio do Sindicato Apeoc, em que a prefeita Monica tem se recusado ao diálogo com a categoria, sendo necessária a intervenção do Ministério Público, apesar da senhora prefeita ter prometido durante sua campanha eleitoral criar uma mesa permanente de negociações, algo que nunca ocorreu.

Já o clientelismo politiqueiro é constatado neste governo em vários aspectos, dos quais destacamos um, em especial, que fere de morte a dignidade dos trabalhadores: a manutenção absurda e abusiva dos contratos temporários de prestadores de serviços, enquanto a Justiça já determinou a efetivação dos aprovados do concurso público, estes que tem sofrido as amarguras e humilhações da gestora, que faz descaso com a lei que garante a inserção no serviço público mediante aprovação em concurso. E além da gestora Municipal não efetivar os aprovados, ao longo deste seu mandato, nunca publicou um edital para a realização de concurso público. 

A falta de transparência no atual governo Municipal é outro fator que atenta contra as ideias do PT. Os conselhos de fiscalização são visivelmente inoperantes e subservientes ao governo. Nunca esclareceram os milhões que o Hospital Deputado Murilo Aguiar recebeu nestes últimos anos.

No legislativo, cuja maioria absoluta manifesta apoio à administração da prefeita, os vereadores de situação foram criticados pelo Ministério Público de Vassalos, marionetes e subservientes.

Ainda falando sobre a saúde, consideramos ser esta pasta uma das mais precárias. É notório a decadência, o retrocesso explicitado com a falta de médicos e medicamentos. Os prédios construídos e reformados não se traduzem em melhorias. Muitas pessoas têm sofrido com falta de assistência.

O PT, historicamente, nesta cidade, Camocim, sempre se posicionou contra a Oligarquia Aguiar, que em tempo algum modificou para melhor sua conduta politica.

Observamos que nesta mudança de época, em que a sociedade sofre com a crise de referência politica partidária, o PT de Camocim deve se comportar como sempre se comportou: negando alianças com quem oprime o povo.

Se na conjuntura Nacional o PDT se mantém aliado ao PT, em nossa conjuntura municipal esta aliança é inaceitável, pois vai contra tudo o que acreditamos, lutamos e propagamos. Não interessa ao PT de Camocim fazer o jogo politico que visa a governança através de um arco de alianças imoral. Não, este não é o nosso desejo e muito menos a postura que o povo espera.

 O PDT, em sua essência, merece todo o nosso respeito, mas a questão não é a sigla, e sim quem está se utilizando dela. Não é a sigla, mas os oportunistas que dela se utilizam neste momento: a oligarquia Aguiar, que não nutre identidade partidária alguma, que nasceu sem ideias, sem os sentimentos do povo. Para se ter ideia, em menos de quatro anos este grupo já passou pelos partidos PSB - 40 , PROS- 90 e agora está no PDT- 12", demostrando claramente falta de caráter partidário e indefinição politica ideológica.

O PT, apesar de suas falhas, não pode enveredar, em Camocim, por este caminho. Seria o “tiro de misericórdia”, uma traição dos seus ideais.

Por outro lado, julga-se necessário, para este pleito, continuar a aliança com o grupo político do qual mantemos afinidade de ideais e de militância política em Camocim, e que em outrora ajudamos a construir o governo municipal dentro da administração, que alavancou em 8 anos o desenvolvimento da cidade em vários aspectos das políticas públicas. Atualmente, este grupo  apresenta, com forte aval popular, a candidatura de Euvaldete Ferro, Ex-primeira Dama de Camocim e Ex-secretária do Desenvolvimento Social e Cidadania. Uma liderança popular que se identifica com os anseios de nossa sociedade, sobre tudo dos trabalhadores e empobrecidos que necessitam ser alcançados por uma gestão transparente, dinâmica, eficiente e com capacidade de diálogo verdadeiro com a população através de suas instituições legitimas.

Por estes, e tantos outros motivos aqui não elencados, o PT de Camocim se posiciona contra a Oligarquia Aguiar (PDT) neste pleito eleitoral, reafirmando posicionamento histórico, e garantindo nosso apoio ao grupo político que defende a candidatura de Euvaldete Ferro (PMDB), por consideramos ser neste momento atual a melhor opção para o progresso da população de Camocim".