"Há 13 dias da maior rebelião já registrada na cadeia de CAMOCIM, o clima segue em estado de alerta. As obras de reestruturação das celas começaram na última semana, inicialmente pela área externa. Não ha controle total, por parte dos agentes e policiais, os presos continuam soltos nos corredores do presídio. Perguntei sobre a quantidade de detentos foragidos, um agente me respondeu que não era possível se ter um número exato, pois não foi feito ainda uma recontagem oficial. Atualmente há uma super lotação na cadeia, que tem capacidade para 70 e hoje abriga quase 200 presos. Enquanto isso a sensação de insegurança por parte da população e dos comerciantes no entorno do presídio continua. "O governo tenta transferir a responsabilidade do Estado para nós agentes penitenciários." "A greve da categoria não tem ligação direta com a rebelião de Camocim", afirmou um agente. Atualmente existem 4 deles custodiando todos os detentos daquela unidade prisional".