"Além da questão financeira, os grevistas também reivindicam uma extensa pauta que contempla a melhoria das condições de ensino e trabalho na rede estadual"
Em assembleia realizada no dia 28 de abril, professores lotados em escolas estaduais de Camocim decidiram aderir ao movimento grevista iniciado no último dia 25 por profissionais da Educação da Rede Estadual do Ceará.
A greve foi deflagrada após as negociações com o Governo do Estado não avançarem na definição do Reajuste Geral dos Servidores (2016). A data-base da categoria, que é 1º de janeiro, não foi respeitada. Os servidores reivindicam um aumento de 12,67% (10,67% de reposição da inflação de 2015 e 2% de ganho real). O Governo do Estado adiou por duas vezes o anúncio de um possível reajuste, o que agora está previsto somente para o dia 06 de junho.
Além da questão financeira, os grevistas também reivindicam uma extensa pauta que contempla a melhoria das condições de ensino e trabalho na rede estadual, o aumento da verba para merenda escolar, realização de novos concursos públicos, ampliação da rede de atendimento do ISSEC, manutenção dos espaços pedagógicos nas unidades de ensino, liberação e pagamento dos processos de estabilidade, progressão horizontal e ascensão funcional, entre outras.
Em Camocim, dia 29 de abril (sexta-feira), professores estiveram sensibilizando a comunidade escolar sobre a importância da paralisação que deverá iniciar em Camocim no dia 02 de maio (segunda-feira). Dentre os esclarecimentos vinculados junto aos discentes e pais de alunos destaca-se a consciência de que os dias paralisados serão recuperados, garantindo assim o efetivo cumprimento dos dias letivos previstos na LDB.
Greve é a última alternativa que resta a uma categoria quando vê seus direitos ameaçados, mas também um meio legal de luta dos trabalhadores em prol de conquistas, do respeito e da valorização.
Sindicato APEOC - Camocim
