Hoje pela manhã o deputado Sérgio Aguiar, a prefeita Monica e o presidente da Câmara de Vereadores de Camocim, Emanoel Vieira, hasteando as bandeiras do Brasil, do Município e do Estado, durante a solenidade de abertura da Semana da Pátria.
O que os três tem em comum na foto? A mesma cara de simpatia! O semblante é de quem está com raiva da Pátria.
Em tempo
Dia 07 de setembro, escolas da rede municipal e demais instituições da sociedade organizada irão comemorar o Dia da Independência do Brasil. E farão isso conforme a tradição: desfilando nas ruas da cidade, no compasso das fanfarras, sobre a observação dos políticos que deveriam, através de suas ações, significar a independência do povo, ao executarem politicas públicas na área da educação, saúde, geração de emprego e renda etc.
Nada contra os desfiles e com quem desfila, até por que já desfilei e fui mestre de cerimonia destes eventos - acredito até que os desfiles adotaram outras características, conotando as preocupações com as questões climáticas, culturais, folclóricas, ambientais, etc. Isso, de certa forma, chega a ser positivo pois teoricamente faz conexão com as grandes discussões globais.
Mas a realidade que nos cerca, de dia e de noite, é cruel, e nos revela um sistema politico opressor. Uma versão moderna de uma ditadura, que obriga o povo a ser dependente dos seus representantes, a mendigar por emprego, remédio, cultura, lazer, salário digno etc. Impossibilitando as pessoas de se tornarem protagonistas da independência.
"Precisou de remédio, agendar um consulta ou exame no CARA? Entrega a receita ao vereador que ele consegue - o pior é que o vereador ainda faz questão de dizer na tribuna da Câmara que é assim que se trabalha".
"Vote em mim e irei conseguir um emprego pra você e seus familiares" !
E tem sido assim a construção da independência.
Penso que este patriotismo propagado politicamente deveria ser encarado como um insulto à população. Mas o pior é constatar que o nosso senso de independência ainda não evoluiu o suficiente.
Carlos Jardel
Em tempo
Dia 07 de setembro, escolas da rede municipal e demais instituições da sociedade organizada irão comemorar o Dia da Independência do Brasil. E farão isso conforme a tradição: desfilando nas ruas da cidade, no compasso das fanfarras, sobre a observação dos políticos que deveriam, através de suas ações, significar a independência do povo, ao executarem politicas públicas na área da educação, saúde, geração de emprego e renda etc.
Nada contra os desfiles e com quem desfila, até por que já desfilei e fui mestre de cerimonia destes eventos - acredito até que os desfiles adotaram outras características, conotando as preocupações com as questões climáticas, culturais, folclóricas, ambientais, etc. Isso, de certa forma, chega a ser positivo pois teoricamente faz conexão com as grandes discussões globais.
Mas a realidade que nos cerca, de dia e de noite, é cruel, e nos revela um sistema politico opressor. Uma versão moderna de uma ditadura, que obriga o povo a ser dependente dos seus representantes, a mendigar por emprego, remédio, cultura, lazer, salário digno etc. Impossibilitando as pessoas de se tornarem protagonistas da independência.
"Precisou de remédio, agendar um consulta ou exame no CARA? Entrega a receita ao vereador que ele consegue - o pior é que o vereador ainda faz questão de dizer na tribuna da Câmara que é assim que se trabalha".
"Vote em mim e irei conseguir um emprego pra você e seus familiares" !
E tem sido assim a construção da independência.
Penso que este patriotismo propagado politicamente deveria ser encarado como um insulto à população. Mas o pior é constatar que o nosso senso de independência ainda não evoluiu o suficiente.
Carlos Jardel