O projeto de tornar online a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encabeçado pelo ex-governador do Ceará e agora ministro da Educação Cid Gomes (Pros), deve ter início já em fevereiro, com o lançamento de edital para formar um banco de questões que irão compor o exame.
Ao jornal O Povo, Cid Gomes falou sobre dois projetos importantes para a Educação e também sobre a mudança de partido. Em relação aos projetos, o ministro afirma já ter conversado com a presidente Dilma Rousseff. São eles um programa de valorização dos diretores de escola e a transformação do Enem em uma prova online.
Enem na Internet
O que era apenas “uma ideia” deve começar a tomar forma ainda em fevereiro, assegura o ministro, com o lançamento de edital para que professores enviem questões para formar o banco de dados a ser acessado pelos alunos durante o exame.
A expectativa, ressalta o ministro, é formar um cadastro de “20 a 25 mil questões”. Também está prevista uma gratificação para os professores que contribuírem com o banco, explicou Cid.
O Enem online foi uma das primeiras propostas anunciadas pelo novo ministro. Um dos principais questionamentos é sobre a infraestrutura para a aplicação do exame. O novo exame não seria aplicado em um único final de semana, e os estudantes poderiam fazer a prova em terminais de computadores em locais credenciados, conforme a proposta.
Cid frisou que a infraestrutura do Enem online será discutida “em um segundo momento”. “(A infraestrutura) vai ser mais fácil do que a prova atual, com milhares de alunos fazendo a prova em papel, no Brasil todo, ao mesmo tempo”, defendeu.
O ministro não disse se o novo formato do Enem deve ser utilizado no exame deste ano nem falou sobre detalhes do projeto de valorização dos diretores de escolas.