No ano passado, 2013, antes de explodir o maior golpe de traição politica de Camocim, com direito a evocação de "satanás , raparigas e cabaré", no episódio que aprovou as contas de Governo de Sérgio, o presidente da Câmara, Regis da Ipu tentou por duas vezes, via Correios, notificar o ex-prefeito, para que o mesmo manifestasse defesa a respeito do parecer do TCM que desaprovara suas contas. (É que na época, o deputado havia conseguido na Justiça o direito de se defender, pois segundo o mesmo, este direito não lhe teria sido concedido). Só que, através dos serviços dos Correios a tentativa foi inútil, então Régis apelou para publicação no Diário do Nordeste, que também não serviu de nada.
Ou seja, ano passado, o então deputado não apresentou justificativa alguma que contestasse a decisão do TCM.
Já neste ano, depois de mais uma confusão no Legislativo, e por força da Justiça, o ex-prefeito em questão resolveu enviar sua defesa por escrito em mais de 30 páginas, segundo Juliano Cruz.
Diante disso perguntamos:
O que houve? Por que a mudança brusca e repentina? E por que a pressa nesta nova votação? O que será que o deputado alega em sua defesa?
Sergim, no ano passado, a principio, não tinha apoio de dois terços da Câmara, isso até a bomba estourar, mas, mesmo na incerteza, ele não se defendeu, o que é de se estranhar, já que, agora, publicamente ele tem dois terços a seu favor.
Vamos aguarda o desenrolar dos fatos.
Carlos Jardel