O mesmíssimo Estado que convive
com as dificuldades em alavancar serviços públicos de qualidade para a
população é também o que consegue estabelecer bons resultados em ações
específicas. Esses casos particulares são das chamadas “ilhas de excelência”,
dado o destaque em relação às demais ações.
Independentemente da gestão
pública, não é raro encontrar projetos que são “a menina dos olhos” de gestores
e apresentados como modelos a serem seguidos. A partir de exemplos nas áreas da
Saúde e da Educação no Ceará, O POVO busca entender como se estabelecem essas
“ilhas” para discutir o que falta para que se consiga disseminar os resultados
positivos.
Busca da igualdade
De modo geral, a característica
principal das “ilhas de excelência” é a concentração de recursos, num
investimento desproporcional em relação ao restante das instituições, e a
diferença de trabalho desenvolvido a partir dos investimentos.
Os motivos pelos quais os bons
desempenhos são exceção, e não regra, serão discutidos com profissionais
inseridos nessas “ilhas” e estudiosos das áreas ao longo dos textos.
Especialistas dizem que a existência de ações específicas, não sendo negativas,
só se legitimam a partir da estratégia de servirem para alcançar a igualdade.
O
POVO