CAMOCIM DE VOLTA ÀS RAIZES – PARTE I - Revista Camocim

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CAMOCIM DE VOLTA ÀS RAIZES – PARTE I


Meus amigos leitores, não estou aqui querendo fazer apologia indecente à moralidade na politica e na gestão pública do País, muito menos de nossa cidade. Ocorre que a exatos 10 dias do novo Governo, começamos a perceber certa tendência à “involução politica”, pelo menos na maneira de se pensar. O governo novo começa a apresentar para a população as falhas do governo anterior e isso começa a ganhar repercussão entre os populares, sobre tudo entre as pessoas mais simples e, muitas vezes, sem o devido conhecimento dos fatos reais. Os mais jovens que votaram pela primeira vez e que não tiveram conhecimento acerca do campo politico de nossa Camocim de 10 a 20 anos atrás, podem até achar estranho e se indignarem com as noticias que proliferam através de rádios, blogs e outros ETC, têm até a liberdade e o direto de entenderem que tudo o que se vê, lê e escuta sobre a politica e os governos são coisas bem recentes ou exclusividade de quem saiu do Governo cedendo espaço para o que se intitula com a frase "Camocim Merece o Melhor".
 Me perdoem, não quero aqui ofender ninguém e nem me passa pela cabeça macular a imagem de figurões do cenário politico, mas quando ouvi a Prefeita Mônica Aguiar, em um de seus pronunciamentos falando que foi detectado pelo vice-prefeito, Zé Olavo, irregularidades no SAAE, inclusive a construção de poços em terrenos de particulares, pensei e questionei: será meu Deus que isso não vai mudar mesmo! E repentinamente me veio a triste lembrança de uma prática cometida pelo esposo da prefeita, quando o mesmo foi Prefeito em Camocim, que, em modo grosso, comprou do próprio Pai, Francisco de Paula Rocha Aguiar, com dinheiro público, o terreno onde foram construídas as casas do Bairro Olinda. A intenção de ajudar a população sem teto foi sem dúvida excelente, ao passo que, IMORAL E ILEGAL. Na época a sentença do Juiz Dr. Fernando Luiz Pinheiro Barros dizia mais ou menos assim:

 “O PROCEDIMENTO, A FORMA DE AGIR, O MODUS OPERANDI, A MANEIRA COMO O PROCESSO FOI EXECUTADO, padece, ao nosso ver. de INSOLÚVEL NULIDADE ABSOLUTA: O TERRENO LITIGIOSO FOI ADQUIRIDO  junto ao Sr. FRANCISCO DE PAULA ROCHA AGUIAR, ilustre Deputado representante do município  e GENITOR DO PREFEITO SÉRGIO AGUIAR”.
 “É QUE, COMO DEPUTADO ESTADUAL, O FRANCISCO DE PAULA ROCHA AGUIAR NÃO PODERIA CELEBRAR NEGÓCIO COM O MUNICÍPIO DE CAMOCIM, haja vista o impedimento legal constante no artigo 52 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ”.
 “Pode-se dizer que foi “LITERALMENTE, UM NEGÓCIO DE PAI PARA FILHO” mas, nesta transação foi o município PENALIZADO em pagar pelo terreno muito mais do que ele valia...”

Sinceramente quando eu escutei a prefeita falar em terreno de particulares, só lembrei do marido dela e do sogro, pelo fato acima exposto. Bem, como já disse, não quero aqui macular a imagem de ninguém, mas sim, dizer que, o que se foi anunciado não me parece ser novidade ou exclusividade de governo A ou B, apenas não suporto ver a demagogia com a qual muitos tratam estes assuntos, sobre tudo, por quem já conhece, e muito bem, a história politica de Camocim melhor  que eu.

Carlos Jardel